terça-feira, 4 de junho de 2013

O que é isto mesmo?


  
È um absurdo o valor da vida Humana no Brasil.Aqui se mata por qualquer razão fútil e o estado permanece sem nenhum poder de resposta.Não pune, não oferece alternativas de recuperação a quem é punido e retroalimenta o ciclo maldito da violência.

A sociedade começa a ser organizar e numa tentativa de chamar atenção para o banho de sangue mostrado pelas estatísticas anuais sobre a violência no país, os coordenadores do Mapa da Violência fizeram um quadro comparativo da realidade nacional com a matança nas principais guerras dos últimos anos. O resultado é assustador: o número de assassinatos no Brasil entre 2004 e 2007 é maior que as baixas dos 12 dos maiores conflitos armados no mesmo período. Nestes quatro anos, 192.804 pessoas foram assassinadas a tiros no Brasil. As guerras provocaram a morte de 169.574 pessoas.

Nesta contabilidade entraram dados sobre assassinatos no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Palestina e Colômbia, entre outros. "No Brasil, país sem disputas territoriais, movimentos emancipatórios, guerras civis, enfrentamentos religiosos, raciais ou étnicos, morreram mais pessoas vítimas de homicídios que os 12 maiores conflitos armados do mundo", diz o Mapa da Violência 2013, coordenado por Julio Jacobo Waiselfisz.
O Mapa é elaborado a partir de dados do Ministério da Saúde, no Brasil, e da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras fontes de informação sobre violência e segurança pública.
Pelo estudo, entre 2004 e 2010, foram mortas 76.266 pessoas no Iraque, 12.719 no Sudão, 12.417 no Afeganistão e 11.833 na Colômbia. Nas áreas de conflito entre Israel e Palestina foram registrados 2.247. Nenhum deles chega perto da marca brasileira.
A situação é ainda mais dramática quando se amplia o período da pesquisa. De 1980 até 2010, pelo menos 799.226 pessoas morreram vítimas de armas de fogo no Brasil.
- Isso mostra a crueza de nossos números - disse Jacobo.
O Mapa mostra ainda que o número total de mortes por armas de fogo no Brasil em 2010 - 38.892 (homicídios e suicídios) - é maior que as baixas anuais de guerras civis ocorridas em Angola (1975-2002), na Guatemala (1970-1994), no massacre dos Curdos (1961-2000) e na guerra entre Rússia e Chechênia (1994-1996), entre outros dos mais sangrentos conflitos armados do planeta nas últimas décadas. As médias mais altas desses conflitos giravam em torno de 20 a 25 mil mortos por ano (casos de Angola e guerra contra a Chechênia), número bem abaixo das mortes violentas registradas anualmente no Brasil.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O Homem Que Não Queria Ser Papa




Não é nenhum segredo que Joseph Ratzinger, o brilhante teólogo da Baviera, não queria ser papa. Mas o quão árduo e penoso foi esse percurso é somente revelado neste livro de Andreas Englisch, que escreveu de dentro do olho do furacão!
A decisão mais importante do pontificado de Bento XVI talvez tenha sido desistir do poder e, ao mesmo tempo, enfrentar o Colégio Cardinalício que tanto conspirou contra ele. O pensador erudito dá, assim, prova de coragem e humildade, atestando não ter a menor vocação nem para a hipocrisia nem para ser santificado.
Acusado de reacionário, o papa demissionário deixa claro com seu gesto que o cargo não é nem vitalício nem sagrado. É político. Surpreende e afronta a poderosa Cúria Romana, causando-lhe estupor.
Ao mesmo tempo que 'joga a toalha', desistindo de enfrentá-la e de se deixar manipular. Neste livro, intrigas, encontros secretos e casos de morte vão se mesclando a debates de cunho teológico, conflitos explosivos e à personalidade do papa. Uma trama digna de romance de suspense, mas que se revela realidade. Um relato emocionante e verdadeiro, que vai fazer você entender melhor como funciona o Vaticano e o que levou o papa a renunciar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Sucesso de vendas de coletânea reafirma crescente interesse pelo poeta Paulo Lemisnki




Com três reimpressões, o livro se encaminha para vender 19 mil exemplares

Talvez nem tudo esteja perdido, já que o mais recente best-seller nacional é um poeta.
Em menos de um mês, a coletânea Toda Poesia, que reúne a obra poética do escritor paranaense Paulo Lemisnki, esgotou três reimpressões e galgou espaço na lista dos mais vendidos, há algum tempo ambiente rarefeito para a poesia nacional.
Lançado em março, Toda Poesia reúne seis livros publicados e alguns poemas esparsos. Embora, estranhamente, lime do trabalho ilustrações e fotos de obras lançadas em colaboração com outros artistas, reúne tudo o que já saiu em livro da poesia de Leminski (1944 – 1989). De acordo com a editora, com as três reimpressões, o livro se encaminha para vender 19 mil exemplares. Não que seja estranho pensar em Leminski como best-seller. Lançados um a um, seus livros foram sucessos de venda quando editados pela Brasiliense – e o fato de as reedições de suas obras haverem sido interrompidas ainda nos 1990 ajudou a transformá-las em raridades. Antes de ser incorporado nesta nova edição, Caprichos & Relaxos, seu livro de 1983, podia ser encontrado custando preços de três dígitos na Estante Virtual.
– Depois que ele morreu, e a Brasiliense enfrentou problemas devido à morte do Caio Graco Prado (editor), as obras ficaram trancadas no catálogo da editora, sem reimpressão. O fato de agora um livro reunindo seus trabalhos estar sendo tão vendido mostra que havia uma demanda reprimida pela poesia do Leminski – comenta o poeta Ricardo Silvestrin.
Apesar da persistência de uma ideia preconcebida de que poesia não vende ou não é comercialmente viável, esse entendimento não é de todo preciso. A poesia de grandes nomes da literatura nacional vem sendo há anos alvo de disputas de passe cada vez mais comuns no mercado editorial do Brasil – hoje composto por grandes conglomerados, muitas vezes com ramificações internacionais. Carlos Drummond de Andrade vem tendo sua obra integral reeditada pela mesma Companhia das Letras que hoje publica Leminski. Mario Quintana teve sua obra reembalada pela Alfaguara, que arrematou seu catálogo, antes nas mãos da Globo. A poesia já canonizada e referendada pelo tempo de algum modo encontra e agrada o público. Uma coleção extremamente popular de livros de bolso, como a da gaúcha L&PM, tem obras de poetas entre seu top 10 de vendas, como Fernando Pessoa e Pablo Neruda.
Estaria, portanto, Leminski no ponto para assumir algo que ele próprio veria com certo desdém, um lugar no cânone? Talvez não. Um dos motivos pelos quais Toda Poesiaobviamente está vendendo a rodo é o interesse pelo trabalho do autor, que pode ser explicado pela própria linha de atuação do poeta. Com uma obra que casava influências orientais, a tradição religiosa do cristianismo e o que de mais quente havia em teorias semióticas do período, Leminski criou uma poesia que teve sucesso em manter o aspecto lúdico do confronto com a linguagem. E essa característica sempre foi muito popular entre seus leitores, especialmente os jovens, para os quais Leminski nunca deixou de ser pop.
– A obra do Leminski é uma feliz combinação do erudito, normalmente camuflado, e do popular. E ele percebeu que não chegamos ao grande público se ele não for capaz de oralizar o que fazemos. Acho que Leminski se aproximar dos jovens é um convite aos poetas no sentido de darem mais atenção aos elementos orais, verbivocais, esses aspectos tangíveis da palavra – analisa o poeta Armindo Trevisan.
Toda Poesia
Paulo Leminski
Poesia. Editora Companhia das Letras, 424 páginas, R$ 35 (em média)

Leia trecho de 'Subliminar: Como o Inconsciente Influencia Nossas Vidas'


Escrito pelo o físico e matemático Leonard Mlodinow, que também assina "O Andar do Bêbado","Subliminar: Como o Inconsciente Influencia Nossas Vidas" reúne pesquisas da neurociência e teorias da psicologia para debater como desenvolvemos comportamentos que julgamos automáticos.
Mlodinow ensina teoria da aleatoriedade no Instituto de Tecnologia da Califórnia e é coautor de"Uma Nova História do Tempo", escrito com Stephen Hawking.

Divulgação
Leonard Mlodinow investiga como e por que fazemos nossas escolhas cotidianas
Mlodinow investiga como e por que fazemos escolhas cotidianas
Carl Jung escreveu: "Há certos eventos que não percebemos de modo consciente; eles permanecem, por assim dizer, abaixo do limite da consciência. Eles aconteceram, mas foram absorvidos de maneira subliminar." A palavra "subliminar" vem do latim e significa "abaixo do limite". Os psicólogos a empregam para se referir ao que está abaixo do limite da consciência. Este livro é sobre efeitos subliminares nesse sentido mais amplo - os processos da parte inconsciente da mente e como eles nos influenciam. Para entender verdadeiramente a experiência humana, precisamos compreender tanto nosso consciente quanto nosso inconsciente e como os dois interagem. Nosso cérebro subliminar é invisível para nós, porém influencia nossa experiência consciente do mundo de um modo fundamental - a maneira como nos vemos e aos outros, o significado que atribuímos aos eventos da nossa vida cotidiana, nossa capacidade de fazer julgamentos rápidos e tomar decisões que às vezes significam a diferença entre a vida e a morte, as ações que adotamos como resultado de todas essas experiências instintivas.
Embora os aspectos inconscientes do comportamento humano tenham sido investigados por Jung, Freud e muitos outros no século XX, os métodos que empregaram - introspecção, observação do comportamento aparente, estudo de pessoas com deficiências cerebrais, implante de eletrodos no cérebro de animais - propiciaram apenas um conhecimento difuso e indireto. Enquanto isso, as verdadeiras origens do comportamento humano continuaram obscuras. Hoje as coisas são diferentes. Novas e sofisticadas tecnologias revolucionaram nosso entendimento da parte do cérebro que funciona num nível abaixo da consciência - o que estou chamando aqui de mundo subliminar. Essas tecnologias tornaram possível, pela primeira vez na história da humanidade, uma verdadeira ciência do inconsciente. Essa nova ciência é o tema deste livro.
Antes do século XX, a física descrevia com muito sucesso o mundo material tal como o percebemos pela experiência humana cotidiana. As pessoas notaram que o que subia costumava cair, e afinal conseguiram medir com que velocidade ocorriam essa ida e volta. Em 1687, Isaac Newton expôs seu trabalho a respeito da compreensão da realidade do dia a dia sob a forma matemática no livro Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica, que em latim quer dizer "Princípios matemáticos da filosofia natural". As leis formuladas por Newton eram tão poderosas que foram usadas para calcular com precisão as órbitas da Lua e de planetas distantes. Mas, por volta de 1900, esse ponto de vista límpido e confortável foi abalado. Os cientistas descobriram que, subjacente à imagem cotidiana de Newton, existe uma realidade diferente, uma verdade mais profunda, que agora chamamos de teoria quântica e da relatividade.
Os cientistas formulam teorias acerca do mundo físico; nós todos, como seres sociais, formulamos "teorias" pessoais a respeito do nosso mundo social. Essas teorias fazem parte da aventura de participar da sociedade humana. Levam-nos a interpretar o comportamento dos outros, a antever suas ações, tentar prever como conseguir o que desejamos deles e decidir, em última análise, como nos sentimos em relação a eles. Será que podemos confiar neles quanto a dinheiro, saúde, carreira, filhos - e ao nosso coração? Assim como no mundo físico, também no universo social há uma realidade muito diversa, subjacente àquela que ingenuamente percebemos. A revolução na física ocorreu quando, na virada do século XIX para o XX, novas tecnologias expuseram o comportamento exótico dos átomos e das novas partículas subatômicas então descobertas, como fóton e elétron; de modo análogo, as novas tecnologias da neurociência hoje possibilitam que os cientistas exponham uma realidade mental mais profunda, que esteve escondida durante toda a história prévia da humanidade.
A ciência da mente foi reformulada por uma nova tecnologia específica, surgida nos anos 1990. Chama-se ressonância magnética funcional, ou fMRI (da sigla em inglês para funccional Magnetic Resonance Image). A fMRI está relacionada à ressonância magnética normal (MRI, Magnetic Resonance Image) usada pelo seu médico, só que ela mapeia a atividade de diferentes estruturas do cérebro, ao detectar o fluxo de sangue que aumenta e diminuiu muito levemente com a variação da atividade. Nos dias atuais, a fMRI proporciona imagens em três dimensões do funcionamento do cérebro, no interior e no exterior, mapeando, com uma resolução de cerca de 1mm, o nível de atividade geral. Para se ter uma ideia do que uma fMRI pode fazer, considere o seguinte: os cientistas podem agora usar os dados colhidos de seu cérebro para reconstruir uma imagem do que você estava vendo.
[...]
O resultado de aplicações como essa é uma transformação tão radical quanto a da revolução quântica: uma nova compreensão de como o cérebro funciona e do que somos como seres humanos. Essa revolução tem um nome - pelo menos o novo campo gerado por ela. É chamada neurociência. O primeiro congresso oficial dedicado a esse campo teve lugar em abril de 2001.
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"Subliminar"
Autor: Leonard Mlodinow
Editora: Zahar
Páginas: 304
Quanto: R$ 33,90 (preço promocional*)

"História do Mundo em 6 Copos" traça divertida análise cultural




É sempre muito legal quando alguém aparece com uma ideia inteligente e simples e consegue nos pegar de surpresa e encantar com tamanha originalidade.
Pois Tom Standage consegue essa proeza com o livro "História do Mundo em 6 Copos" (Zahar). A obra consiste em analisar os avanços da humanidade a partir da meia dúzia de bebidas que encheram muitos e muitos copos.
O autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-Cola (claro) influenciaram as culturas do mundo inteiro, e mudaram e refizeram tradições com seus sabores e aromas.
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"Em alguns casos, a bebida veio mesmo a influenciar o curso da história de formas inesperadas. Assim como os arqueólogos estabelecem períodos históricos com base no uso de materiais diferentes - Idade da Pedra, Idade do Bronze, Idade do Ferro e assim por diante -, também é possível dividir a história do mundo em períodos dominados por certas bebidas. Especificamente, seis bebidas - cerveja, vinho, destilados, café, chá e cola - definem o fluxo da história mundial. Três delas contêm álcool e três contêm cafeína, mas o que todas têm em comum é o fato de que cada uma delas foi a bebida definitiva durante determinado período histórico, desde a Antigüidade até os dias de hoje", escreve Standage.
Depois dessa incrível viagem, o autor finaliza o livro com um epílogo a respeito da água, matéria prima para a vida de qualquer ser vivo e que cada vez mais também desempenha uma função social na política do mundo.
Leia trecho.
*
A sede é mais mortal do que a fome. Sem comida, você poderia sobreviver por algumas semanas, mas sem bebida teria sorte se durasse alguns dias. Somente o ato de respirar é mais importante. Há dezenas de milhares de anos, os primeiros homens, que circulavam em pequenos bandos, tinham de ficar perto de rios, correntes e lagos a fim de garantir um suprimento adequado de água fresca, já que não havia um modo prático de armazenar ou carregar a água.
A sua disponibilidade restringiu e determinou o progresso da humanidade. Desde então, as bebidas continuaram a moldar nossa história. Somente nos últimos dez mil anos outras bebidas surgiram para desafiar a primazia da água. Nenhuma delas está disponível na natureza em qualquer quantidade, e todas têm de ser produzidas deliberadamente.
Além de oferecer alternativas mais seguras para suprimentos de água contaminada por doenças em agrupamentos humanos, elas assumiram funções variadas. Muitas têm sido usadas como moeda, em rituais religiosos, como símbolos políticos ou como fonte de inspiração filosófica e artística. Algumas têm servido para ressaltar o poder e o posicionamento da elite ou para subjugar e apaziguar os oprimidos.
As bebidas têm sido usadas para celebrar nascimentos, homenagear mortos e estabelecer e fortalecer relacionamentos sociais; para fechar transações comerciais e tratados; para aguçar os sentidos ou entorpecer a mente; para conter remédios salvadores ou venenos mortais.
*
Autor: Tom Standage
Editora: Zahar
Páginas: 240


Imperador de Todos os Males - Uma biografia do Câncer


 Como uma doença começa? Não como ela começa em um paciente, mas ... como ela começa na humanidade? Era essa a dúvida que Siddhartha Mukherjee, médico oncologista, tinha sobre o câncer! Como não encontrou a resposta para isso em diversos livros que procurou, Siddhartha resolveu ele mesmo escrever um: O Imperador de Todos os Males - uma Biografia do Câncer. Mas foi além porque desvendou de forma tão profunda a história do câncer que o retrata como uma "biografia" e foi mais além ainda porque seu livro ganhou o Prêmio Pulitzer de 2011!

 


O livro é denso e de fato uma biografia! Busca o início do câncer de forma tão profunda que viaja ao tempo em que a doença já existia, mas sequer tinha nome: assim como várias outras patologias, recebia o termo hipocrático de "bile negra". Várias pessoas importantes foram essenciais aos avanços no diagnóstico e tratamento do câncer, como Hipócrates, Billroth e Halsted, mas o livro segue a história de dois "protagonistas": Sidney Farber e Mary Lasker. Farber era um patologista que ficou intrigado pela leucemia e foi um grande pesquisador do tema em meados do século XX; Lasker era um socialite e filântropa que utilizou de sua influência política e social para ajudar Farber a angariar financiamento para pesquisascom câncer nos EUA. E assim, com uma linguagem acessível e leitura envolvente, Siddhartha nos conta sobre os primeiros tratamentos para o câncer, as primeiras cirurgias, as pesquisas, etc. Vale a pena a leitura!

sábado, 6 de abril de 2013

Novo Livro de Steven Pinker



Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos "anjos bons de nossa natureza" quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua história. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. Em 'Os anjos bons da nossa natureza', o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais, seja na diplomacia global. Não é fácil enxergar essa tendência, reconhece Pinker. A constatação de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Média, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua história há menos de um século. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informação disponíveis para enxergar o processo de pacificação. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a banalizações. No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos históricos em que a pacificação progrediu e mostra quais aspectos da natureza humana estiveram em jogo durante esses processos. "Anjos" da empatia, do autocontrole, do senso moral e da razão lutam pela natureza humana contra "demônios" como o da predação, o da vingança e o do sadismo. Da interação desses sentimentos com cada momento histórico é que Pinker desenvolve uma teoria para descrever quais forças sociais e psicológicas moveram a saga da violência.

Quem Disse Que Nao Tem Discussao?

Neste livro Alberto Carlos Almeida reúne artigos de sua coluna no jornal Valor Econômico nos quais aborda temas que vão da política à religião e ao futebol. "Quem disse que não tem discussão?" é um convite à reflexão sobre o funcionamento das instituições na sociedade brasileira. Controvertido, como atestam as muitas mensagens enderaçadas ao jornal cada vez que sua coluna é publicada, Almeida é um intelectual que toma partido. Com um estilo cortante e distante dos pedregosos textos acadêmicos, esse conjunto de artigos traz argumentos elaborados com objetividade e simplicidade, mas sem prejuízo á complexidade dos temas abordados.

Palestra Dr. Lair Ribeiro - Mude sua alimentação, mude sua vida!

A Outra Historia do Mensalão – As contradições de julgamento político


Você quer conhecer o outro lado da história do mensalão?

mensalao_livroA editora Geração — a mesma de A Privataria Tucana — apostou em A Outra Historia do Mensalão – As contradições de julgamento político, de autoria do jornalista Paulo Moreira Leite, para os leitores tirarem a sua própria conclusão sobre o julgamento mais midiático realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A obra tem o prefácio do respeitado jornalista e colunista da Folha de S. Paulo, Janio de Freitas.
Segundo Willian Novaes, da editora Geração, o livro já é um sucesso de venda. Em pleno Carnaval, informa ele, a tiragem inicial vou dobrada e mesmo assim não deu conta do recado. Se continuar alta a procura pela obra, provavelmente, vai repetir o sucesso do jornalista Amaury Ribeiro Junior (A Privataria Tucana).
Algumas personalidades comentaram sobre o livro:
“O bom jornalismo é o alimento da democracia, o mau jornalismo o seu veneno. Os textos de Paulo Moreira Leite sobre o julgamento sintetizam aquilo que o jornalismo tem de melhor: fidelidade aos fatos, capacidade de organizar e relacionar informações, coragem de raciocinar com a própria cabeça, enfrentando a manada. E talento, que não faz mal a ninguém. O futuro agradece.”
JORGE FURTADO, cineasta premiado, dirigiu O Homem que Copiava eSaneamento Básico — o filme.
“Explicando as decisões do TSE a partir da conjuntura política do país, Paulo Moreira Leite desempenhou um relevante papel como consciência crítica. Lembrou que o combate à corrupção é fundamental, mas que deve ser sopesado com a presunção de inocência e o do Estado de Direito.”
PEDRO ESTAVAM SERRANO, Professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da PUC de São Paulo.
“Ao discutir o julgamento, Paulo Moreira Leite ilumina um dos temas mais caros à democracia: a liberdade política. Ele o faz de forma clara, profunda, brilhante, demolidora. O livro revela o arbítrio judicial e mostra como um jornalista se transformou em operário das liberdades.”
LUIZ MOREIRA, Doutor em Direito pela UFMG, Conselheiro Nacional do Ministério Publico entre 2010 e 2012.

Confúcio(Documentário)

sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

HISTORIA E UTOPIA

Neste livro, o autor procura mostrar como o considerado drama metafísico do homem parece se repetir em escala coletiva. Utilizando os mitos, como instrumento de análise, ele retrata os 'mecanismos eternos da história', a origem religiosa das utopias e os vínculos entre liberdade e servidão. Seus ensaios tratam de temas como a comparação entre Europa Oriental e Ocidental e a reflexão sobre o gigante soviético. Cioran questiona a obsessão humana pelo futuro e pelo progresso, tentando dissolver algumas das ilusões do Ocidente e demonstrar que a necessidade do absoluto pode ser inerente ao homem.

sábado, 23 de março de 2013

GERMINAL Émile Zola


Um dos grandes romances do século XIX, expressão máxima do naturalismo literário,Germinal baseia-se em acontecimentos verídicos. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses. Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida política e social da época como nenhum outro escritor. Mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os apaixonados.
Germinal é o primeiro romance a enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros. Termina ensolarada, com a esperança de uma nova ordem social para o mundo.


Hugo Chaves Da origem simples ao ideário da revolução permanente

Este livro realiza uma apreciação apurada do ambiente que deu forma à personalidade de Hugo Chavez. O olhar de Jones apresenta uma visão completa da trajetória de Hugo, das condições que o levaram ao poder, passando pelas verdades e mentiras publicadas pela mídia para chegar à realidade do presidente de um dos países com maior potencial energético da América Latina. Presidente populista? Comunista? Ditador? Leia a perspectiva de Jones e tire suas próprias conclusões.

Eu indico


Política para Não Ser Idiota

Este livro apresenta um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós. Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos

quinta-feira, 21 de março de 2013

Controle da informação


   Como é lindo o amor platônico por ditaduras com estética de governo popular e que prega a revolução das massas.Vai conviver e sentir o gostinho de viver no "paraíso na terra".Alguns podem argumentar que isso é um produto sólido da conspiração da mídia ocidentalizada e neo liberal( dizem por aí em nome da defesa do argumento que toda mídia mundial esta nas mãos de algumas famílias,o que é um dado que beira o nonsense da ridicularização do dogma politico e das estatísticas ).

Se o entrave ideológico é uma luta por informação ,Meu maior medo é a mídia do controle estatal, aquela que defende o estado totalitário e sua violência em nome de uma revolução e não abraça o direito de divergência .(Revolução que se provou eficiente até hoje apenas para uma pequena minoria,eles mesmos.).
Por isso que Sou fã ardoroso do magistral livro de George Orwell 1984 , onde atinge o cerne do problema e mostra que o todo espirito totalitário sua principal caracteristica é suprimir as divergências de pensamento e controlar a mídia como meio para alienação;Ou então, reforçando o argumento, a experiência politica brilhante de Winston Churchill que consegui antever anos antes as consequências da dimensão do nazismo na tentativa inicial do controle da mídia para inculcar o argumento da superioridade Ariana. 
Se por aqui temos ainda um projeto da democracia para se avançar e muito, a mídia é um complexo embate ideológico ,a luta desesperada por audiência,o jogo de interesses familiares, financeiros , estatal , políticos e empresariais , uma verdadeira pandemia por controle de informação que como resultado produz uma programação de qualidade duvidosa da TV aberta sem estimulo a critica e um jornalismo comprometido com os interesses que vão além dos fatos.No entanto, ainda temos como direito constitucional garantido a liberdade do povo de escolher o que quer assistir, acessar ou ler.Isso pode ser contraditório para muitos mas é uma conquista.A regulação do que deve ser assistido,lido ou acessado  não deve jamais  ser uma imposição de um estado paternalista ou ufanista
Prefiro a liberdade com esse cenário nada agradável ,do que uma mídia estatal ou um jornalismo chapa branca exaltando os feitos da personalidade do salvador da nação e suas virtudes mitológicas.E que acredita ainda que natureza humana é modificada por decreto .
 Wa

quarta-feira, 20 de março de 2013

Mea culpa


Temos mais de 500 anos de História e não resolvemos o problema de saneamento

Temos mais de 500 anos de História e somos agraciados com uma das piores educação do mundo
Em tanto tempo, caminhamos com a dengue da monarquia, a dengue replubicana , a da ditadura e até a a dengue de uma economia liberal
Aqui o código penal dar direito a matar um e rege a sociedade ao estilo Getuliano de um estado novo( Eufemismo para dizer muda tudo e não muda nada).Uma justiça altamente preconceituosa que diga a população carcerária : pobre, negro e analfabeto.
O nosso país chega ser um piada na boca dissimulada dos partidários que preconizam sempre a mudança para próxima eleição , para o próximo voto , uma conquista de suposta democracia que ampliou o sufrágio para todos, mas parece que foi uma artimanha bem elaborada em cumplicidade com os mecanismos do atraso .Onde votar é sempre um barganha , um favor ,um apelo clemente de um alivio momentâneo  da miséria que  estamos submetido
Votar é uma conquista(recente) que se tornou em uma faca de dois gumes e que deve ser um avanço mas, paradoxalmente ,tem sido  um instrumento conservador de um ciclo Histórico maldito que caminha entre sofrimento e retorno as urnas.
São mais de 500 anos que testamos  de tudo sempre como uma imposição, reis, rainhas, republicanos, militares, mudança de constituição, democracia, esquerda, pseudo esquerda, ultra conservadores, direita, o messianismo Collorido e ainda temos um estado injusto que regula mal, que não pune, que gasta irresponsavelmente , que tem  a violência e a corrupção na visível demonstração simbiótica da convivência e conivência.
Será que vamos precisar de mais 500 anos para uma solução pragmática dos nossos problemas e uma proposta menos ideológica( ideologia aqui parece outra piada, e é)? Será que não vamos conseguir produzir uma nova geração de políticos visionários , eficientes e comprometidos com a evolução do bem social? Será que não podemos sonhar com um eleitor livre das amarras das suas próprias agruras e que esteja disposto a pensar mais no coletivo e assumir sua mea culpa em ter aceitado a corrupção como principal sustentador e mantenedor do Brasil em quem ele vive? 
Meu Brasil tão envelhecido , tão imaturo em propor soluções.
Wa

sábado, 9 de março de 2013

Pensamento do Dia


    Os "heróis " de hoje estão tão cansados da própria existência que abreviam suas vidas exaltando a covardia como virtude.Sua existência é a revelação de um fardo e de um cansaço em lidar com as contradições da próprio Ego.A palavra Herói e overdose não se completa.Overdose seria o simbolo do anti-herói que fugiu da luta e não consegui encontrar na vida um motivo maior do que seus desejos não realizados.Overdose seria o estado bruto da covardia. Wa

Luiz Felipe Pondé - Torre de Babel

Palestra Luiz Felipe Pondé - A Tirania da Felicidade e o Mundo do Trabalho

A História do Brasil por Bóris Fausto

Pensamentos

    Os "heróis " de hoje estão tão cansados da própria existência que abreviam suas vidas exaltando à covardia como virtude.Suas existência é a revelação de um fardo e de um cansaço em lidar com as contradições da próprio Ego .A palavra Herói e overdose não se completa.Overdose seria o símbolo do anti-herói que fugiu da luta e não consegui encontrar na vida um motivo maior do que seus desejos não realizados.Overdose seria o estado bruto da covardia. Wa

Os Miseráveis (Victor Hugo)

segunda-feira, 4 de março de 2013

O Colapso de Tudo




 O Colapso de Tudo - Os Eventos Extremos que Podem Destruir a Civilização a Qualquer Momento - John Casti

O mundo moderno, tecnologicamente avançado e globalizado, adquiriu um grau de complexidade nunca visto na história da humanidade - porém seu equilíbrio é tão precário quanto um castelo de cartas. É o que o renomado cientista de sistemas John Casti expõe, de forma cristalina, em seu novo livro. Basta o empurrãozinho do inesperado para que a civilização, como a conhecemos entre em pane, com consequências graves para o modo de vida a que estamos acostumados. Casti examina a probabilidade de ocorrência de eventos extremos (ou eventos X, como denomina) provocados pelo próprio homem, indo de um prolongado apagão na internet ao esgotamento dos combustíveis, de uma pandemia global à desativação de todos os aparelhos eletrônicos por um pulso eletromagnético. E o mais assustador, como aponta Casti, é que todos os eventos catastróficos apresentados no livro já aconteceram antes. 

O Colapso de Tudo - Os Eventos Extremos que Podem Destruir a Civilização a Qualquer Momento - John Casti

Antes da Revolução (1964) Filme Completo Legendado - Direção: Bernardo Bertolucci

sábado, 2 de março de 2013

Uma reflexão impertinente


    Como é que um político perde o prestigio tão rápido assim como Diomario?Ou nunca teve? Ninguém fala dele mais como o melhor prefeito de todos os tempos.Se comentam no nome de Marcelo, Luiz carlos, Jurandy, Antonio, Ademido ,mas o ex-prefeito sumiu do palco.Cadê os bajuladores que o colocava no patamar do melhor prefeito de todos os tempos ?Cadê os bajuladores que abusavam das palavras de elogios quando Diomario estava com a caneta dos benefícios nas mãos?Isto é lição, para Ademildo, para que ele possa se precaver da falsa ilusão do cargo, da dissimulação que assume a forma de palavras elogiosas, do carinho comprado de quem esta disposto a vender e o cuidado com os bajuladores de plantão que são fascinados pelo poder e jamais pelo reconhecimento e dignidade de quem ocupa o cargo.São mestres do disfarce.
O que sobrou agora para o ex prefeito são os verdadeiros.Os outros eram amigos do cargo

sexta-feira, 1 de março de 2013

A revolta de Atlas, de Ayn Rand - Ed. Sextante





Sinopse:
Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar?

Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.

Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.

Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar.

Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.

Best-seller há mais de 50 anos, com 11 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro, A revolta de Atlas – publicado no Brasil na década de 1980 com o título Quem é John Galt? – desafia algumas das crenças mais arraigadas da sociedade atual. Sua mensagem transformadora conquistou uma legião de leitores e fãs: cada indivíduo é responsável por suas ações e por buscar a liberdade e a felicidade como valores supremos.
 (Fonte: Site da Editora Sextante )

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como serão seus últimos 10 anos?

Apenas um vídeo para encorajar você a fazer escolhas saudáveis, para que no futuro tenha uma vida digna, com muita vitalidade. Comece agora!



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Documentário sobre Lincoln

Livro: Lincoln, de Doris Kearns Goodwin


























O livro que inspirou o filme homônimo de Steven Spielberg.
Ao fazer uma análise do estilo de liderança de Abraham Lincoln, da maneira como ele entendia o comportamento humano e das alianças que construiu em seu governo, a premiada historiadora Doris Kearns Goodwin escreveu uma detalhada biografia política de um dos mais importantes presidentes norte-americanos. Um livro fundamental para o entendimento da Guerra Civil americana e seus principais personagens.
“O mais rico e detalhado relato sobre a Guerra Civil americana.” - Los Angeles Times
“Um estudo elegante e preciso, que descreve de maneira brilhante como Lincoln forjou um time que preservou a nação e libertou os Estados Unidos da escravidão.” - The New York Times Book Review