quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Nelson Rodrigues


Toda autocrítica tem a imodéstia de um necrológio redigido pelo próprio defunto

Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos..
As vaias são os aplausos dos desanimados.

O brasileiro é um feriado.
Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem.
A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual.
Ser bonita não interessa. Seja interessante!
Invejo a burrice, porque é eterna
Amar é ser fiel a quem nos trai

Qualquer indivíduo é mais importante do que a Via Láctea.
Todo ginecologista devia ser casto. O ginecologista devia andar com batina, sandálias e coroinha na cabeça. Como um São Francisco de Assis, com luva de borracha e um passarinho em cada ombro.
Só o inimigo não trai nunca.
Convém não facilitar com os bons, convém não provocar os puros. Há no ser humano, e ainda nos melhores, uma série de ferocidades adormecidas. O importante é não acordá-las.



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Clube dos sobreviventes



Um livro corajoso e informativo sobre sorte, acaso e como melhorar as chances de sobreviver"- The Times



"Revelador... reportagem de primeira categoria." - Publisher's Weekly

"Sherwood atende treinamentos militares, faz um curso prático sobre acidentes de avião e entrevista psicólogos, especialistas em tubarões e ex-prisioneiros de campos de concentração para desvendar os fatores humanos que determinam quem sobrevive às calamidades." - New York Times Book Review

Todos os dias, alguém no mundo se depara com uma situação perigosa: um acidente, um assalto, uma doença ou uma catástrofe da natureza. Considerando que as adversidades são inevitáveis, é impossível não pensar: Quem vence os obstáculos e quem entrega os pontos? Por que algumas pessoas se superam e outras desistem de lutar?

O autor de Clube dos Sobreviventes inicia seus estudos em uma base aérea do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, onde explora os costumes militares de sobrevivência participando de treinamentos pesados que preparam os militares para suportar as piores situações que podem vivenciar. A partir desta experiência, Sherwood começa a explorar histórias de pessoas que passaram por situações extremas e que atitudes elas tomaram para não entrar em pânico e conseguirem se salvar.

Em 2009, mais de 250 mil pessoas perderam as vidas em 719 desastres naturais. No entanto, seja por acaso, por destreza ou através da fé, mais de 250 milhões de pessoas sobreviveram a estas mesmas tragédias. Existe uma lógica, alguma razão, por trás desses números? 
Este livro revela características essenciais dos sobreviventes e estatísticas sobre o que fazer em momentos de crise. O leitor será apresentado a pessoas que superaram condições extremas e conhecerá as respostas para perguntas como Qual o assento mais seguro de um avião? e Qual é o melhor lugar para sofrer um infarto?

Mais do que um apanhando de casos e curiosidades, Clube dos Sobreviventes é uma exploração inusitada sobre a natureza da sobrevivência, a força do ser humano e como cada indivíduo pode usar seus dons naturais para maximizar a chance de sair ileso de situações catastróficas.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os de dentro ,Os de Fora



È surpreendente como uma greve de policiais se transforma em um discurso partidàrio.Um tema tão crucial para sociedade não pode ser tratado de uma maneira dos que estão contra ou a favor do governo.Isso è pura demagogia e falta de senso de dever como cidadão .A sociedade Brasileira, bem tipificada nos municipios, mostra que a grande maioria da nossas questões sempre foram descutidas nesta visão de sociedade: Oposição e situação.Abrimos mão da racionalidade e dos beneficios que poderiam ser absorvidos pela população, para tratar do que a sua corrente partidària poderà ser beneficiada pela situação..E em termos de moral, nenhum partido faz oposicão visando uma discussão como um todo, alèm dos dominios da sua sigla partidaria..Isto aconteceu com PT que votou contra o Fundef, Lei de responsabilidade Fiscal , como muitos outros partidos que sempre fizeram uma discussão em torno do projeto partidàrio .Sò seremos uma sociedade apta para tratar das grandes questões que afetam o nosso pais quando perdemos esse maniqueismo maldito dos que estão dentro se defendendo e dos que estão fora atirando pedras..

wa

Shakespeare uma Fraude?


Tudo bem que a idèia de Shakespeare ser uma farsa ou um pseudônimo não tem nem um sustentação Històrica.Colocar o escritor na berlinda das especulações jà è querer ser pego na propria falta de argumentos.William Shakespeare, tem nome, data, tempo e uma vasta literatura que influenciou a nossa cultura.Um dois maiores escritores de todos os tempos.Duvidar disto è querer tirar a honra de um escritor que não nasceu em um ambiente propicio para os dotes de um escritor, não estudou em nenhuma universidade de renome da època, e não vivia junto as elites culturais dominantes.Ai um cètico preconceituoso perguntaria: Como pode um gènio desta dimensão brotar de condições como estas?..Pois è , a vida tem destas coisas..Um gènio fora da chamada previsibilidade das medições humanas..Aconteceu e pronto..Assim como nosso maior escritor,foi pobre, gago, epiléptico, mulato, e sem formação universitaria.(Machado de Assis).

Asssitirei o filme como diversão..Assim como assistir a conspiração paranòica e destituida de fundamento Histórico, o codigo da vinci de Dan Brown, que por sinal foi muito fraco e uma perda de tempo..

Acredito que este filme vale a pena.Acredito que em momento tenso como este, viajar nos versos de Shakespeare è um paliativo de poesia e  de beleza estètica para uma humanidade cada dia mais vazia e sem sensibilidade poetica.Viajar na paranòia de um diretor talentoso pode ser divertido e digno de uma sessão de cinema

wa

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

TEXTO-ARIOVALDO RAMOS

Disseram-me que o ateísmo está crescendo. 

Fiquei a pensar... Quem quer o mundo oco e solitário dos ateus?

Não eu! 

Eu quero o mundo povoado dos cristãos, dos judeus, dos muçulmanos, dos animistas...

Quero um mundo onde a gente não esteja só. 

Um mundo com anjos de pé e caídos. 

De entidades, de elfos, de mística, de mágica, de mistérios... 

Quero o mundo onde os tambores invoquem. 

Onde a multidão de línguas estranhas dos pentecostais façam os seres da escuridão retroceder. 

Quero o mundo que produziu Beethoven que, surdo, dizia ouvir a música que Deus queria escutar, a quem aplaudiu na nona. 

Que produziu Shakespeare, que disse que havia mais entre o céu e a terra, do que supõe a nossa vã filosofia, e que valia morrer por amor. 

Que desafiou Mozart a zombar de Deus enquanto, qual o profeta Balaão, só conseguia emitir os sons que boca de Deus entoa! 

Quero o encanto catártico de Haendell gritando ALELUIA! de forma arrebatadora! 

A beleza de Bach nos fazendo ver a paz da Família Eterna. 

Quero mundo das lindas e majestosas catedrais e dos pregadores das praças, das esquinas, dos caminhos...

Da riqueza sonora profunda dos cantos gregorianos e dos vociferantes pregadores: convocando os homens a mudar e o Espírito Santo a se levantar contra o mal. 

Quero o mundo que faça um ser humano, diante a pior das borrascas, ver o seu salvador andando sobre o mar, anunciando a possibilidade. 

Aquele em que o guerreiro, diante da incerteza, se ajoelha perante o Eterno e se levanta com um brilho nos olhos, certo de que tem uma missão, um motivo para brandir a espada, porque se há de correr o sangue humano, tem de haver uma razão, que dando significado a vida o faça não temer a morte. 

Um mundo de poetas e romancistas, que fazem a morte gerar vida, que contam histórias porque, em meio ao mais insano, há algo para contar, e se há o que contar, então significa; e se há como contar, então há um significante anterior, de modo que, por mais que cada leitor possa, de alguma maneira, reinventar, ninguém consegue negar que leu e, se leu, podia ser lido. 

Quero a fé que faz uma menina entrar numa das melhores faculdades do pais, sonhando que, um dia, tudo o que sabe ajudará um ser desprovido de tudo, num dos miseráveis cantões do planeta, a sorrir com esperança! 

Quero a loucura dos missionários que abandonam tudo no presente, certos de que levarão milhares a viver o futuro. 

Quem quer o socialismo frio do ateus? 

Eu quero o socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone: companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado! 

Da ciência não quero as equações, quero o grito de "Eureka!", onde o cálculo se mistura com a revelação. 

Da matemática quero a música, a certeza de que há sons no universo, que não só os podemos cantar, mas que há quem nos ouve. 

Que ouviremos a grande e última trombeta, que reunirá toda a criação para o canto da redenção. 

Eu não quero capitalismo nenhum, mas prefiro o dos seres humanos que acreditavam que o trabalho é um culto ao Criador e que o seu produto tinha de gerar um mercado a serviço do bem. 

Quem quer o capitalismo consumista dos ateus, que reduz a vida ao aqui e agora, e transforma todos em desesperados que, pensando que não sobrará para eles, correm para acumular para o nada? 

Os ateus dizem que evoluímos, mas que não vamos para lugar nenhum; que a ciência pode tudo; que verdade é a palavra dos vencedores; que os mais fortes sobreviverão, e que é o direito natural deles. 

Não! Mil vezes não! 

Quero o mundo onde os fracos tenham direito ao Reino; onde os mansos herdarão a terra; onde os que choram serão consolados; onde os que têm fome e sede de justiça serão fartos; onde os que crêem na justiça estejam prontos a morrer por ela; onde os mortos ressuscitarão. 

Quem quer um mundo explicado, onde tudo é virtude ou falha de um neuro-transmissor qualquer? 

Quero um mundo onde a fé , o amor e a paixão curem, mudem histórias e construam caminhos! Onde os artistas tenham o que registrar! 

Um mundo onde o sol nasça e se ponha, onde as estrelas, polvilhando o infinito, apontem um caminho, falem da esperança de uma grande e decisiva família, e que qualquer ser humano ao ver isso, não se envergonhe de falar: maravilha! Um Deus fez isto! 

Mas não quero a teologia técnica... 

Quero o Deus apaixonado dos cristãos, que abandona sua Glória e se faz gente, trazendo a divindade para a humanidade e, ressuscitado, ao voltar, leva a humanidade para a divindade! 

Quero o Deus inquieto de Israel, o pai dos judeus, com quem é possível lutar. 

Quero do Deus que se permite ser detido por um Jacó. 

Quero o Deus chorão de Jesus de Nazaré, que mesmo a gente tendo brigado com Ele, nunca conseguiu brigar conosco. 

O Deus Pai, Mãe e Filho que repartiu conosco o privilégio de ser! 

Quero o mundo do medo do desconhecido, e do maravilhar-se com o desconhecido: o mundo do encanto. 

Como disse o pai da filosofia moderna, o que se descobre ser ao pensar, precisa de um mundo para aterrissar, precisa que haja alguém que faça pensar valer a pena, alguém que, ao fim, é da onde se pensa, e se ele não existe, então nada existe, porque o que pensa não tem como pensar a partir de si. 

Quero o mundo que ri da finitude; que desdenha das limitações; que resiste ao sofrimento; que olha para o infinito sabendo que nossa existência não é determinada pela morte ou por nossas impossibilidades; que não somos frutos de um acidente. 
Quero mundo que se sustenta na fé de que ressuscitaremos, de que brilharemos como o sol ao meio dia; de que vale a pena lutar pelo bem; de que vale a pena existir

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DICA DA SEMANA


Cavalo de Guerra, a aventura épica do diretor Steven Spielberg, é um conto de lealdade, esperança e tenacidade ambientado na arrebatadora paisagem da Inglaterra rural e da Europa durante a Primeira Guerra Mundial. 

Cavalo de Guerra começa com a notável amizade entre um cavalo chamado Joey e um jovem chamado Albert, que o domestica e o treina. Quando eles são forçados a se separar, o filme acompanha a extraordinária jornada do cavalo, seguindo seus passos pela guerra, alterando e inspirando a vida daqueles que encontra – a cavalaria britânica, os soldados alemães, e um fazendeiro francês e sua neta, – antes que a história atinja o clímax emocional no coração da Terra de Ninguém.

Indicações ao Oscar: melhor filme, trilha sonora original, direção de arte, fotografia, edição de som e mixagem de som



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LIVRO