quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DICA DE LEITURA

   Editado pela Saraiva e pela Versar, O que a vida me ensinou é uma coleção diferente que mistura pequenas biografias com grandes lições de vida. Seu objetivo é revelar as principais experiências, os episódios mais marcantes, os maiores desafios, os valores e os princípios que nortearam a vida de profissionais de destaque em suas áreas. Mais do que uma série de livros de memórias ou de orientações, esta é uma coleção de reflexões, inspirações e referências. Neste segundo volume, Sergio Cortella aborda questões como: Qual é a sua verdade? Qual é a sua essência? O que permanecerá de você no mundo? Se você não existisse, que falta faria? O autor conta suas experiências, seus medos e os obstáculos que teve que percorrer para chegar ao topo.

Dica de leitura

O livro mostra que o desafio humano é resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão. A insatisfação é um elemento indispensável para quem, mais do que repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar.

Dica de leitura


BOM LIVRO
Esse é o último livro lançado pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella: Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. Nele o autor mostra a importâcia de sabermos o valor do nosso trabalho.
O livro, com 141 páginas, foi lançado pela Editora Vozes, trata de questionamentos sobre gestão, liderança e ética, procurando explicar vários termos do ambiente corporativo, além de desafiar alguns comportamentos das pessoas em relação às outras.
O inicio do livro é um convite a refletirmos sobre certos valores que estão presentes em nossa sociedade. Para o autor, existe uma angústia muito grande dentro das pessoas e que está levando-as a se questionarem sobre o que estão fazendo com suas vidas e mais ainda, qual o verdadeiro significado de tudo isso. Funciona como uma sensação de vazio anterior, uma sensação de vazio que traz consigo uma crise no conjunto da vida social, do qual o trabalho é apenas um apêndice e que envolve a família, a relação entre as gerações e a própria escola. Estamos em um momento de transição, de turbulência muito forte em relação aos valores. Há uma necessidade urgente de a vida ser muito mais a realização de uma obra do que um fardo que se carrega no dia-a-dia.
O autor resgata trechos da história para explicar o significado de certos comportamentos em relação ao trabalho como a associação do trabalho como um castigo, um fardo ou uma provação. A explanação dessa associação começa no período do século II a.C e se estende até o século V, com a formação da sociedade greco-romana (sociedade essa que cresceu em sua exuberância a partir do trabalho escravo), passando pelo mundo medieval em que a relação foi senhor e servo (formação dos feudos, sem dúvidas presentes em muitas empresas) mudando a relação de escravidão para servidão, e finalizando com o mundo capitalista europeu que “exportou” o trabalho escravo para fora da Europa. Países como Brasil e Estados Unidos foram todos construídos sob a lógica da exploração do homem pelo homem.
Depois de apresentar a origem do trabalho, Cortella apresenta a visão da filosofia grega em relação ao trabalho, na qual a definição de dignidade é a capacidade de dedicar-se ao pensamento e não as obras manuais, a tal ponto que, no mundo escravocrata da filosofia e da ciência gregas não se faziam trabalhos manuais.
Esses dois últimos parágrafos representam a base da sociedade ocidental, que coloca o trabalho como castigo do ponto de vista moral-religioso ou uma concepção de castigo a partir da vontade dos deuses na cultura grega. Nobre é ser Senhor e o servo deve estar sempre na posição de submissão. Conceitos ainda muito presente no Brasil, pois ainda consideramos o trabalho manual como tarefa de inferiores.
A humildade é colocada como um dos valores a ser resgatados pela sociedade. Reconhecer que não estamos só, que devemos pensar em um senso maior de coletividade. Reconhecer que não sabemos tudo e que dependemos de outras pessoas para sobreviver. Um dos capítulos do livro é dedicado a importância de não se saber tudo (O lado bom de não saber) e condena aqueles que fingem que sabe. Aqueles que têm certeza de tudo. Gente que tem certeza de tudo, não evolui, não inova, não cresce. Gente que não tem dúvidas, só é capaz de repetir, E repetir em um mundo em constante mudança não é uma atitude inteligente.
Reconhecer que não sabe tudo leva você a querer evoluir, a buscar novos conhecimentos, a arriscar mais. Arriscar mais pode levar a erros. E erros devem ser corrigidos e não punidos. O que se pune é a negligência, desatenção e o descuido. Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica de corrente contínua, mas o que não se divulga é que ele fez 1430 experiências antes de obter sucesso. Ele aprendeu que o fracasso não vem com o erro, mas quando desistimos ao cometermos um erro.
A parte final do livro é dedicado à ética. Uma reflexão da importância de pensarmos coletivamente. O autor deixa claro a diferença entre autonomia e soberania. Autonomia leva em consideração os impactos que suas decisões têm na vida das outras pessoas. Soberania é fazer tudo o que quer sem levar em consideração as consequências. Temos autonomia na nossa vida, mas não soberania.
Enfim, o livro leva a refletirmos sobre o significado de nossos atos, a substituir o hábito de fazer algo sem um sentido maior pelo sentimento de construção de uma obra, uma obra a ser construída por todos nós em busca de uma melhor qualidade de vida.

sábado, 24 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pensamento do Dia

       A comparação entre o pleito eleitoral municipal de 2008 e 2012 revela que os 49 os votos de diferença que consolidou a Vitória de Ana verena foi um grande sinal da derrota do modelo de gestão de Diomário e de sua impopularidade visível no fim de Mandato. As eleições revelaram a liderança enfraquecida de Diomário e comprovaram que sua força foi circunstancial e que o seu maior mérito foi ser favorecido pela  conjuntura a Favor.As Afirmações de uma liderança incontestável começam a serem lentamente silenciadas pela realidade das urnas e pelo fim de Mandato. E o que tudo indica caminha para terrível dor do ostracismo e da certeza de que o que vai ficar é muito pouco para pretensões futuras.O poder tem destas coisas: Levanta e derruba. 
      Bem vindo a sua nova fase!Aquela sem o poder da caneta ou da subserviencia. Aquela que testa implacavelmente os que proclamam-se Líderes

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Fragmentos de Pensamentos

    Se o debate politico fosse tão simplista em associarmos um problema social a uma sigla partidária, poderíamos dizer que à violência de São Paulo tem a omissão de vários mandatos do PSDB no Estado em criar mecanismos para desarticular o crime organizado. No entanto, o problema da violência no País é tão estrutural que já ganhamos , além dos três poderes, até o quarto poder.Um poder que sobrevive abertamente dos desmandos e da ineficiência dos outros três..

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Religião vem de reler ou Religar?


“Minha dúvida diz respeito à origem da palavra ‘religião’, que obviamente procede do latim ‘religio’. Porém, uma visão muito difundida (e que me parece falsa) diz que ‘religio’ se origina do mesmo latim, no verbo ‘religare’, tendo sentido de ‘religar um homem a uma divindade’. Confere?” (Arthur Ribeiro)
No momento em que um pastor evangélico adentra o ministério de Dilma Rousseff, aparentemente com a missão de multiplicar os peixes na eleição para a prefeitura de São Paulo, a consulta de Ribeiro vem a calhar. Como ele antecipa parcialmente, a origem da palavra religião é palco de uma luta surda que chega perto de se perder no tempo.
Neste caso, em vez de Deus e o diabo, digladiam-se dois verbos latinos. Ninguém discute que religião (palavra existente em português desde o século 13) seja um termo derivado do latimreligio, religionis – “culto, prática religiosa, cerimônia, lei divina, santidade”. A questão é: de qual verbo esse substantivo é a forma nominal, relegere ou religare?
A visão mais tradicional e respeitável, pela qual me inclino, aposta na primeira opção. Relegere, isto é, “reler, revisitar, retomar o que estava largado”, pode ser visto neste contexto como o ato de reler e interpretar incessantemente os textos de doutrina religiosa ou, quem sabe, como a retomada de uma dimensão (espiritual) da qual a vida terrena tende a afastar os homens. Essa tese era defendida na antiguidade por Cícero e foi compartilhada no século 19 pelo latinista português Francisco Rodrigues dos Santos Saraiva, autor do influente dicionário que leva seu nome.
No entanto, já na antiguidade tardia – e entre muitos autores modernos, como o contestado etimologista brasileiro Silveira Bueno – ganhou popularidade a tese, provavelmente romântica, que liga o vocábulo religião ao verbo religare, “religar, atar, apertar, ligar bem”. A ideia de que caberia à religião atar os laços que unem a humanidade à esfera divina tem lá sua força poética, o que talvez explique o sucesso desta versão. Diga-se que em autores clássicos, porém, o verboreligare é estritamente prosaico, empregado com o sentido de prender os cabelos ou enfeixar a lenha.
texto extraído de outro site
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O "Religare" do Homem

     o Cristianismo é uma tentativa humana de adequação teórica e prática do evangelho.Uma formulação do conceito humano do que podemos entender como uma formatação religiosa.O evangelho é segundo o próprio Cristo, uma experiência além da possibilidade do previsível religioso e de seus rituais que assume um posto de importância, muitas vezes, reduzindo o evangelho a uma experiência de cartilha proselitista

     Por mais que o termo latim para religião busque uma forma de apresentar um conceito diferente , o que podemos deduzir que a religião é uma forma meramente criada pela dedução humana do que é sagrado que contradiz a essência do evangelho.Religião é uma forma do homem se religar com Deus e de sua tentativa de criar meios e influenciar a experiência segundo o seu pressuposto; o evangelho é um Deus se religando ao homem pela graça(termo muito caro ao espirito religioso).O que contraria todo pensamento religioso de todas as épocas.O evangelho é a revelação de um Deus e uma possibilidade de comunhão com o homem que não se limita em nenhum modelo religioso.Se o evangelho fosse apenas o Cristianismo , com toda sua lógica de organização teórica e prática, não seria as boas novas.Seria uma proposta religiosa com muitas semelhanças as outras religiões.

    O evangelho é uma mudança radical de concepção de Homem, relacionamento, graça, culto, Deus e do seu Filho..O Cristianismo , não é o "religare" que muitos defendem como uma contextualização Histórica do evangelho.Pode até ser em algum momento uma expressão, mas jamais sua plenitude.

   O Cristianismo me lembra os anseios de poder de Constantino( seu criador), quase 290 anos depois de Cristo.O evangelho me trás a memória a mensagem da liberdade e do exemplo de quem abriu mão de qualquer poder : Jesus Cristo ,o nosso Salvador

segunda-feira, 5 de novembro de 2012