segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como serão seus últimos 10 anos?

Apenas um vídeo para encorajar você a fazer escolhas saudáveis, para que no futuro tenha uma vida digna, com muita vitalidade. Comece agora!



quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Documentário sobre Lincoln

Livro: Lincoln, de Doris Kearns Goodwin


























O livro que inspirou o filme homônimo de Steven Spielberg.
Ao fazer uma análise do estilo de liderança de Abraham Lincoln, da maneira como ele entendia o comportamento humano e das alianças que construiu em seu governo, a premiada historiadora Doris Kearns Goodwin escreveu uma detalhada biografia política de um dos mais importantes presidentes norte-americanos. Um livro fundamental para o entendimento da Guerra Civil americana e seus principais personagens.
“O mais rico e detalhado relato sobre a Guerra Civil americana.” - Los Angeles Times
“Um estudo elegante e preciso, que descreve de maneira brilhante como Lincoln forjou um time que preservou a nação e libertou os Estados Unidos da escravidão.” - The New York Times Book Review

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

World Press Photo 2013











Pensamento do dia

A erudição ganha os contornos da própria vida em sua ostentação real.Sem a arte escrita mesmo necessária, a imagem aqui é o tom mais forte de uma mensagem.Seja visível aos "olhos" do coração , seja uma História subliminar distante do entendimento; reverencio a capacidade humana de superar desafios.Pois o que conta afinal não é a capacidade de acumular feitos, mas de se entregar em plenitude a cada conquista.Por um momento me entrego ao silêncio não como um recuo voluntário,por uma obrigação moral que me faz reavaliar o tipo de conquista que quero pra mim.Não aquela que faz "ganhar o mundo inteiro e perder minha alma" Wa

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Soldados de Salamina - Javier Cercas - Globo Livros




 Um dos romances de maior sucesso na Espanha nas últimas décadas, com mais de meio milhão de exemplares vendidos, Soldados de Salamina, de Javier Cercas, é um romance cifrado, uma reflexão sobre a criação artística, a memória e a história. Conta por meio da interligação engenhosa de pesquisa histórica e ficção, de passado e presente, o momento mais dramático da vida de Rafael Sanches Mazas durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Capturado por republicanos no fim do conflito, esse poeta e ideólogo da Falange, partido de sustentação do ditador espanhol Francisco Franco, é levado com dezenas de homens ao pelotão de fuzilamento, mas milagrosamente escapa dos tiros e consegue esconder-se num bosque. Lá, é encontrado por um soldado inimigo que finge não vê-lo e salva sua vida. O ato inexplicável do soldado está no cerne do romance de Cercas.
Décadas depois desse encontro intrigante, um jornalista, homônimo do autor, empenha-se em descobrir o que de fato aconteceu naquele momento e conta para isso com a ajuda de personagens reais, como o escritor chileno Roberto Bolaño. O relato dessa investigação resultará numa narrativa ágil e num thriller de grande elaboração literária, publicado originalmente em 2001 pela Globo Livros, que conquistou admiradores como o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa: “O livro é magnífico, de fato, um dos melhores que li em muito tempo, e merece ter muitos leitores nessa época em que a ‘literatura ligeira’, chamada ‘literatura de entretenimento’ tornou-se moda. Isso provaria que a ‘literatura séria’, que se atreve a abordar temas complexos, não tem nada de chata, pelo contrário, também é capaz de encantar seus leitores, bem como afetá-los de outras maneiras”.
Soldados de Salamina recebeu prêmios como o Independent Foreign Fiction Prize (Reino Unido), em 2004, e o Extremadura a la Creación a la mejor Obra Literaria de Autor Extremeño (Espanha), em 2002. Foi traduzido para mais de 20 línguas e adaptado para o cinema por David Trueba, em 2003, e para o teatro por Joan Ollé, em 2007.

A conquista da felicidade - Bertrand Russell

Neste livro estimulante e dotado do mais agudo sentido de humor, Bertrand Russell afirma sua clara confiança na razão e na crítica como instrumentos a serviço da verdade. Cáustico e irônico, Russell é, a seu modo, um dos últimos grandes humanistas do Ocidente. E há, nesta obra, uma evidente prova de sua marcha em busca da felicidade terrestre e mundana. O estilo franco, às vezes até polêmico do autor, mostra que ele estava a frente de seu tempo e que este 'manual da felicidade' sobreviveria, mantendo-se ainda atual nesta era globalizada. A intenção do autor é simplesmente ajudar os leitores a alcançar ou aumentar este sentimento de valor inestimável, chamado felicidade, desejando que eles encontrem neste livro o diagnóstico da situação individual e sugestões eficientes para resolverem todas as questões que atrapalhem essa busca.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um diagnóstico preciso




Para começar acho que a palavra avivamento não pode ser aplicado a um evento dessa natureza
Aqui pode ser denominado como um Encontro de estrelas, um grande show ; agora o termo avivamento na Bíblia caminha por outro significado
O que vivemos no Brasil hoje é um culto a personalidade com ostentação de poder de Deus. È o business assumindo a motivação básica do ativismo evangelístico e uma competição denominacional para ver quem consegue maior espaço para implantar seu "modelo" de verdade.
Estou cansado desse suposto "evangelho' espetáculo onde Jesus é apenas um mero coadjuvante a serviço de outros fins.Deste show cuja música não tem sintonia com algo maior e se limita atender os anseios mais primitivos e banais do homem,
Estou cansado de toda esse encenação midiática em nome de um evangelho que não vivemos nem em palavas e atitudes

Estou cansado desse evangelicalismo de "massa" que não altera em nada as nossas pequenas atitudes do cotidiano
Estou cansado de ver o nome de Jesus ser usado apenas como um produto de marketing para que alguns possam locupletar-se
Estou cansado de ficar no silêncio e ser cúmplice de um sistema que esta apodrecendo por dentro e mantem uma aparência ostentosa que reluta em sucumbir ao seu verdeiro estado
Estou cansado de ver alguns " privilegiados" que usam da ignorância Bíblica de muitos para ostentarem sua condição de porta voz exclusivo de Deus para desenvolver um plano de marketing de exclusividade divina aos ditames da sua vontade e criar carreira solo de "milagreiro "e com isso ganhar um semi status de deus .
O que eu almejaria para um prelúdio de avivamento é se todos eles abrissem mão dos seus cachês e, fizesse doações aos necessitados e tivesse um contato real em que país estamos . E que todo esse fervor do evangelicalismo das lideranças sobrevivessem sem o apelo de mamon e tivessemos um retorno a simplicidade biblica de ver o ser humano como um alvo do puro e cristalino amor de Deus e não transforma-lo em apenas mais um CPF de uma relação de regulares doadores
Não é esse o avivamento que o Brasil precisa de um movimento estético de um exiímo maquiador ,mas sem interioridade e centralidade do que realmente tornou o evangelho uma verdade singular.


Wa

Um Ateu Garante - Deus Existe - As Provas Incontestáveis de um Filósofo que Não Acreditava em Nada


pró.Considerado o principal filósofo dos últimos cem anos, Antony Flew passou mais de cinqüenta defendendo o ateísmo. No entanto, ao continuar investigando o tema, ele reviu seus conceitos. Em 'Deus existe', Flew trata de suas origens e crenças iniciais e de como e por que passou a acreditar em um Deus. E, mesmo baseado em evidências científicas, ele o faz de modo que é impossível não refletirmos a respeito de nossos próprios conceitos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Don juan de marco- filme completo

Caramuru Completo

o céu de suely filme completo

Ed Mort (filme de comédia satírica) Completo

Madre Teresa de Calcutá - ( Filme COMPLETO )

Cristãos , Judeus e Pagãos - Acusações , Críticas e Conflitos no Cristianismo Antigo


    

O Ocidente cristão costuma considerar sua maneira de ver o mundo e de entender a cultura e a sociedade como um patrimônio inquestionável, diante do qual as alternativas oferecidas por outras religiões são consideradas como barbárie. No entanto, nem sempre foi assim. No Império Romano, o cristianismo foi considerado como uma religião destinada a pessoas rudes, ignorantes, supersticiosas. As críticas que judeus e pagãos faziam aos cristãos são resgatadas neste livro, levando os leitores a mergulhar nas polêmicas que caracterizaram o aparecimento do cristianismo. O ambiente sociocultural no qual o cristianismo nasceu é descrito de forma cativante, deixando claro o alcance das polêmicas que surgiram em torno da figura de Jesus, de sua obra e da nova seita que nascia. Ao mesmo tempo, o autor nos oferece um panorama dos esforços que foram feitos por parte dos cristãos para se contrapor  à cultura do seu tempo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Texto de Luiz Sayão



Não é possível que se possa louvar a Deus com entendimento usando composições pobres e vazias de conteúdo – isso, quando as letras não contêm erros teológicos e até heresias 

Vivemos na era da música digital. E os muitos sons nos fazem delirar. Foi muita mudança tecnológica, rítmica e cultural que revolucionou o cenário evangélico na área de louvor e adoração. Diante do novo contexto, as opiniões se dividem. O louvor contemporâneo é melhor do que o antigo dos hinários? As mudanças foram para bem ou para mal? Durante décadas, as igrejas tradicionais – presbiterianas, batistas, metodistas – usaram quase que exclusivamente os hinários, com suas composições centenárias. Com o tempo, os clássicos do cancioneiro protestante foram sendo deixados de lado em benefício de cânticos chamados modernos. Mas por que tantos belos hinos caíram em desuso? 

Algumas das principais razões podem ser aqui mencionadas e enumeradas. Em primeiro lugar, as composições tradicionais eram, em sua maioria, estrangeiras – alemãs, inglesas, americanas. Com o tempo, aqueles ritmos e melodias foram causando estranheza aos ouvidos brasileiros, acostumados a estilos musicais mais populares. Além disso, hinos célebres como Óh quão cego andei e Vencendo vem Jesus eram maciçamente executados, gerando certo cansaço. As novas gerações não conseguiram adaptar-se às canções mais antigas e buscaram novas formas de expressão musical. Isso sem falar em versos de difícil compreensão para os jovens. Um desses hinos, por exemplo, dizia em sua primeira estrofe: "Numa orgia nefanda, o rebelde Belsazar (...)". 

A grande revolução litúrgica que pegou desprevenidos os grupos tradicionais e pentecostais clássicos no Brasil teve lugar a partir da década de 1950. A chegada da Igreja Quadrangular e o surgimento de denominações como O Brasil para Cristo, a Igreja de Nova Vida e a Deus é Amor mudaram o perfil evangélico nacional. Foi por meio da nova onda carismática que o cenário mudou. E uma das transformações mais notáveis foi justamente o rompimento com a tradição musical protestante. Surgiram hinetos mais simples e curtos, repetitivos, acompanhados de palmas e instrumentos antes considerados "profanos", como guitarra, bateria e órgão elétrico. A parte do culto dedicada ao louvor musical deixou de ser marcada pela reflexão e assumiu um caráter mais corporal e efusivo. E estas canções traziam como novidade os ritmos genuinamente nacionais, como samba e marchinha. Afinal, as novas igrejas eram autenticamente brasileiras – logo, não tinham necessidade de honrar uma tradição estrangeira. 

Mas o que dizer dessa nova realidade? Os mais tradicionais, claro, afirmam que a qualidade musical diminuiu (o que é fato) e que o repertório evangélico moderno não é próprio para um culto verdadeiro. No entanto, é preciso ressaltar aspectos positivos da nova tendência. Um deles é a alegria comemorativa. Enquanto os tradicionais cantavam Bendita a hora de oração de olhos bem fechados, em contrição, os novos grupos começaram a fazer a festa do louvor, pulando, movendo braços e pernas e até dançando. Tudo com muito apelo para o contexto que a fé cristã assumiu em território brasileiro. A adoração meditativa cedeu lugar a uma adoração contemplativa. Em vez de enfatizar os feitos de Deus ou elementos teológicos importantes, ressalta-se muito a transcendência divina, que o fiel é estimulado a buscar e a sentir. 

Uma particularidade dos novos cânticos é a forte ênfase no Antigo Testamento, enfatizando uma idealização de Israel. Querendo expressar uma fé mais concreta, os novos grupos encontraram ali fonte de inspiração, muitas vezes sem qualquer transposição cristã. Além disso, especialmente sob a influência da escatologia pré-milenista, tomou-se o povo de Israel como modelo – e o resultado é uma apropriação de temas e elementos tipicamente judaicos, como o uso de símbolos rituais como o candelabro, o shofar e vários outros. 

No entanto, o novo cenário litúrgico também mostrou diversas fragilidades e problemas. Desde os dias do louvor ao som do iê-iê-iê dos anos 1960 até a chamada adoração profética, muitos problemas apareceram no contexto da Igreja contemporânea. Um deles é a introdução de heresias. Como são compostos por gente sem boa formação teológica, muitos cânticos afirmam verdadeiras tolices, como "Eu navegarei no oceano do Espírito", ou "Casa de Deus, onde flui o amor", etc. Infelizmente, muitas igrejas cantam diversos cânticos apenas porque gostam da melodia, sem observar se a letra tem ou não o mínimo fundamento bíblico e teológico. Ainda que não seja o caso de todos, há cânticos que não chegam a dizer nenhuma heresia – simplesmente, porque não têm nada a dizer! São peças que trazem frases simplistas, quase sem nenhum conteúdo. Essas músicas geralmente possuem bastante ritmo e algumas poucas frases, que são repetidas continuamente. 

Não é possível que se possa louvar a Deus com entendimento usando composições tão pobres e vazias de conteúdo. Além disso, devemos reconhecer que, se queremos oferecer um louvor a Deus, precisamos fazê-lo com mais qualidade. Hoje, todos têm consciência de que é possível e perigoso fazer manipulação emocional usando determinados ritmos. Quando momentos de louvor chegam a quase uma hora de duração, repletos de cânticos eufóricos, o público fica emocionalmente desequilibrado. Submetidos a uma verdadeira catarse musical, muita gente já nem é capaz de fazer uma crítica do que está acontecendo. A verdade é que, em muitos casos, a repetição de cânticos torna-se quase hipnótica. O público fica eufórico – às vezes, até com certa demonstração de sensualidade – e acaba formando uma massa de pessoas altamente manipulável. Alguma coisa está errada neste tipo de louvor. 

Há uma crença generalizada de que podemos cantar todo e qualquer texto bíblico, já que é a Palavra de Deus. Isso é um engano – e é exatamente nesse ponto que fica evidente a necessidade do estudo da hermenêutica (interpretação bíblica). Não se pode, simplesmente, cantar qualquer coisa, ainda que sejam versículos bíblicos. Às vezes, o trecho musicado traz uma idéia incompleta, uma teologia ultrapassada pelos ensinos cristãos ou declarações que precisam ser corretamente interpretadas. Ora, há músicas hoje que estimulam o crente a perseguir os inimigos e a destruir os adversários – práticas de acordo com o contexto das guerras de Israel, mas totalmente opostas ao que Jesus ordenou – perdoar e amar os que nos opõem, conforme Mateus 5. 

Diante dessa nova realidade da Igreja, é importante ter bom senso e equilíbrio. É claro que precisamos de uma renovação permanente de nossa hinódia. No entanto, não se pode mudar por mudar, prejudicando a própria fé cristã. Por isso, louvemos ao Senhor com sensibilidade, mas também com bastante sobriedade. 

Luiz Sayão 
Teólogo, hebraísta, escritos e tradutor da Bíblia. É também professor da Faculdade Batista de São Paulo, do Seminário Servo de Cristo e professor visitante do Gordon-Conwell Seminary 

Silas Malafaia De Frente Com Gabi - Completo - 03/02/2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A Primavera Do Dragão


    

   Em nova biografia, escritor conta o melhor da história de Glauber Rocha, estrela da geração que projetou o cinema brasileiro para o mundo
O novo livro de Nelson Motta transcorre sob o sol da Bahia, pelas ruas e becos de Salvador e entre incursões pelo misticismo do sertão nordestino e o glamour de Paris e Cannes. Em A Primavera do Dragão - A Juventude de Glauber Rocha (Objetiva), o escritor constrói um relato ágil sobre a juventude inquietante do cineasta baiano e a criação do Cinema Novo, que revolucionou a estética cinematográfica brasileira. Com a mesma pegada pop e o talento para resgatar histórias bem-humoradas de seus livros anteriores, o autor de Noites Tropicais e Vale Tudo traça o panorama de uma geração que inscreveu o Brasil no mapa do cinema internacional e arrancou elogios de Truffaut a Sartre.
No livro, Nelson evoca o nascimento do cineasta em Conquista, no interior baiano. Refaz as andanças do artista pela efervescente capital baiana, geralmente acompanhadas pelo amigo João Ubaldo Ribeiro. Recorda as experiências ainda embrionárias de Glauber no cinema, com os curtas-metragens Pátio e Cruz na Praça e o primeiro longa Barravento, produzidos sob o impacto de Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos, e do neorrealismo italiano, de Rossellini. Descritos com cortes cinematográficos, seu foco são os anos que antecederam ao estouro de Deus e o Diabo na Terra do Sol, obra-prima do Cinema Novo, até a disputa do filme em Cannes com Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos.
"Quis abordar o melhor de Glauber e os anos de ouro do cinema brasileiro", afirma Nelson, que relata ter sentido uma emoção semelhante à primeira audição de Chega de Saudade, com João Gilberto, ao ver Deus o e Diabo na Terra do Sol. "Filmado quase integralmente em Monte Santo, no sertão baiano, Deus e o Diabo é uma história dramática, com planos sequenciais extraordinários, além de ser o marco cinematográfico de uma geração. Os relatos por trás da realização do longa-metragem revelam os bastidores quase inverossímeis de um dos principais filmes de todos os tempos", aponta o autor.
Nelson justifica o recorte da narrativa restrita à juventude de Glauber com a decisão de ressaltar a genialidade e o potencial criativo de um dos maiores cineastas brasileiro. "Não tenho vocação para histórias tristes, como o final da vida de Glauber. Gosto de contar a trajetória de artistas originais e sua parcela de loucura, anseio de liberdade e ambição artística. Por isso, a escolha de escrever a biografia do artista quando jovem, em seu ápice".
Nelson Motta traça panorama dos anos de ouro do cinema nacional
O período em que a história se passa, entre 1939 e 1964, culmina com o êxito de Deus e o Diabo, no Brasil e no exterior, e coincide com a época de ouro do cinema nacional. A nova biografia acende os refletores para o período em que o cinema nacional conquistou admiradores de peso mundo afora. É entre a segunda metade dos anos 50 e início dos 60 que Rossellini visita Salvador e é ciceroneado por Glauber, o casal Sartre e Simone de Beauvoir se hospeda na casa de Jorge Amado e Zélia Gatai, no Rio Vermelho. É também quando François Truffaut, de passagem pelo Rio de Janeiro, conhece de perto o trabalho desenvolvido por Glauber e seus colegas brasileiros e se entusiasma com o que presencia.
Em 1962, o Brasil leva pela primeira vez a Palma de Ouro, com a vitória de O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, desbancando Antonioni e Buñuel. No mesmo ano, Ruy Guerra exibe em Os Cafajestes o primeiro nu frontal no Brasil, numa cena de quatro minutos com Norma Bengel. E os filmes Assalto ao Trem Pagador e O Boca de Ouro alcançam bom público e críticas favoráveis na imprensa.
O tempero vem com a prosa do autor, que tira do baú episódios acessíveis somente a quem acompanha de perto a vida artística brasileira e dispõe de fontes certeiras. Ao relatar as aspirações de uma geração confiante no futuro, Nelson volta a exercitar o faro por histórias envolventes. São passagens, como a chegada de Cacá Diegues a Paris, recebido pelo amigo Glauber nu em pelo, ou ainda a trapalhada em Cannes, quando Cacá, cujo nome em francês significa literalmente cocô, é chamado aos berros pelo cineasta baiano, diante de um exército de jornalistas franceses. Não menos curioso, é o momento em que Glauber e Vinícius de Moraes dividem a mesa do bistrô La Coupole, em Paris, e recebem a notícia do golpe militar no Brasil, no sugestivo capítulo Primavera em Paris, outono no Rio.
Amizade iniciada em 1964 durou até a morte de Glauber em 1981
A pré-estreia para imprensa e convidados de Deus e o Diabo na Terra do Sol no antigo cinema Ópera, na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1964, marcou também o contato do jornalista Nelson Motta com a obra de Glauber Rocha. Pouco depois, foram devidamente apresentados e a amizade logo se estreitou. Os dois se mantiveram próximos até a morte precoce do cineasta baiano, em agosto de 1981.
Um ano antes de morrer, coube a Glauber assinar o posfácio do primeiro livro de Nelson Motta, Memória Musical (Sulina), em que não poupou elogios eloquentes ao jovem jornalista: "Nelson é um corpo florido, alma bendita, erva pacificadora nas guerras negativistas. Prevejo-lhe futuro glorioso. Tem a bandeira desfraldada na tempestade".
Mais de 30 anos depois, Nelson retribui a homenagem ao dedicar seu novo livro ao retrato de uma geração, a partir da biografia de seu personagem-símbolo em sua fase mais pulsante: "Minha meta foi escrever uma história que ressaltasse a importância do Glauber e pudesse criar curiosidade mesmo entre aqueles que não têm especial interesse pelo personagem". 
  
Mística como o biografado é a história do projeto do livro iniciado em 89 e interrompido em seguida, com a notícia de que o jornalista Zuenir Ventura, a quem Nelson carinhosamente apelidou de mestre Zu, se dedicava à mesma biografia. Muitos anos depois, foi o próprio Zuenir, que havia perdido toda pesquisa sobre Glauber num roubo misterioso, quem deu o sinal verde para Nelson seguisse a empreitada, dando uma interpretação glauberiana aos fatos: "Era um daqueles sinais em que ele tanto acreditava. Era ele me dizendo para abandonar o projeto". E assim aconteceu.

A Invenção do Povo Judeu



    A invenção do povo judeu ficou 19 semanas na lista de mais vendidos em Israel, em 2008, e é alvo de polêmica acirrada onde quer que seja lançado. Neste trabalho iconoclasta, ao questionar a identidade dos judeus como nação, o historiador Shlomo Sand, ele mesmo judeu, sugere as bases para uma nova visão do futuro político da “Terra Prometida”. Amparado em farta pesquisa, o autor questiona o discurso historiográfico canônico e formula a tese de que os judeus sempre formaram comunidades religiosas importantes em diversas regiões do mundo, mas não constituem uma nação portadora de uma origem única. O conceito de estado-nação é, portanto, posto em xeque, assim como a ideia de Israel como um Estado pertencente aos judeus do mundo todo – aqueles que escolheram outra pátria em vez de retornar à terra de seus ancestrais. Para o autor, Israel deveria reconhecer seus habitantes, sejam eles israelenses ou palestinos. Publicado em dez línguas, este é um livro questionador, e por isso mesmo necessário, assim como todos os que se propõem a lançar novas luzes sobre a História e seus mitos.

Biografia retrata vida e militância de Marighella


  

   Cuidado, que o Marighella é valente, disse Cecil Borer, diretor do Dops do Rio, antes de despachar uma equipe para capturá-lo em seguida ao golpe de 64. Depois de nove anos de apuração, chega às livrarias a aguardada biografia de Marighella, o guerrilheiro intrépido, bem-humorado e sedutor. Seu autor é o premiado jornalista Mário Magalhães, por muitos anos repórter especial e ombudsman da Folha de S. Paulo. 
A narrativa percorre a vida, a obra e a militância do controverso mulato baiano que foi deputado federal, poeta e estrategista da guerrilha no Brasil. Passagens pela prisão, resistência à tortura, assaltos a bancos (e a um trem pagador), tiroteios, espionagem internacional, tudo é apresentado em ritmo de thriller, com revelações desconcertantes. 
A biografia de Carlos Marighella (1911-69) é também um livro sobre a história política entre as décadas de 1930 e 60. Por isso, figuras como Fidel Castro, Getúlio Vargas, Carlos Lamarca, João Goulart, Che Guevara, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lacerda e Olga Benario aparecem como coadjuvantes de luxo. 
Vigiado pela CIA e monitorado pelo KGB, Marighella conseguiu se manter ativo ao longo de seus quase quarenta anos de militância, mesmo quando procurado internacionalmente. No mundo inteiro, personalidades o apoiaram, como Jean-Paul Sartre, Glauber Rocha, Jean-Luc Godard, Augusto Boal, Joan Miró e Luchino Visconti. Em paralelo ao trabalho de campo, Marighella publicou livros e textos que se tornaram clássicos em dezenas de idiomas, como o Minimanual do guerrilheiro urbano.

Editora publica 'Uma História Politicamente Incorreta da Bíblia'


   Na onda das publicações de "guias politicamente incorretos" , a editora Agir lança "Uma História Politicamente Incorreta da Bíblia" , de Robert J. Hutchinson, jornalista norte-americano especializado em religião.
Contrariando as expectativas dos ativistas ateus, o autor não destrói ou debocha das passagens presentes nos textos sagrados. O livro apresenta pistas arqueológicas e históricas de que a Bíblia é mais do que um código moral ou relato mitológico.
Publicado nos Estados Unidos em 2007 com o título "The Politically Incorrect Guide to the Bible", a tradução literal deixaria a edição muito parecida com a série da editora LeYa . A capa não deixa dúvidas, Jesus, Moisés e Davi dividem espaço com Hitler, Stálin e Marx.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Filmes Completos Legendados BR - Moby Dick (1956) com Gregory Peck

Os Abutres Tem Fome (Clint Eastwood) Dublado - Completo.

meu nome é radio (DUBLADO) FILME COMPLETO

Antes que termine o dia Filme completo

Uma Mente Brilhante (Dublado) Completo

Como conseguir acordar mais cedo sem sofrer


Cumprindo suas promessas de Ano-Novo – parte 2: Como conseguir acordar mais cedo sem sofrer (tanto)




 Com base em vários comentários de leitores ao longo do ano passado e, admito, na minha própria lista de resoluções (não consigo dormir antes das 3h da manhã e choro para levantar às 9h), achei que seria útil ir atrás de especialistas para descobrir o melhor caminho para outra meta muito comum: conseguir acordar mais cedo. Se você é daqueles que não conseguem sair da cama em um horário decente e fazem uso do botão “soneca” do despertador umas 10 vezes diariamente, este post será bem útil.
Para entender o que há de errado com pessoas como eu, conversei com Rubens Reimão, líder do Grupo de Pesquisa Avançada em Medicina do Sono da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e autor de livros sobre o tema. Olha só como foi:
- SUPER: Que motivos podem levar algumas pessoas a ter mais dificuldade em acordar cedo, mesmo quando não vão dormir tarde?
Dr. Reimão: Muita gente tem dificuldade, especialmente na adolescência. É importante saber que todos nós temos uma parte do cérebro – o hipotálamo – que funciona como relógio biológico e é responsável por nos fazer acordar e dormir em certo horário.  O número de horas de sono varia: normalmente, os adolescentes precisam de 9 ou 10 horas para se sentir bem no dia seguinte. Após os 20 anos, a necessidade geralmente cai para 8 horas e, à medida que a pessoa fica mais velha, vai diminuindo ainda mais.
Algumas pessoas podem ter problemas de saúde que dão sono excessivo, mas isso atinge uma minoria. A dificuldade em acordar cedo geralmente se deve a um fato muito simples: a pessoa não dormiu o suficiente à noite. Hoje, com internet, TV e videogames, as pessoas têm ido dormir cada vez mais tarde.
- Existe “sono acumulado”? Faz bem ou mal tirar o atraso no fim de semana?
O déficit de sono vai se acumulando por dias e até meses e a pessoa, por mais que garanta estar acostumada com isso, vai ficando cada vez mais cansada.  O ideal seria que eladistribuísse as horas de sono durante a semana, dormindo um pouco mais a cada dia – mesmo que não consiga chegar à quantidade ideal.  Se isso não for possível, vale dormir mais no fim de semana, sim – mas saiba que a qualidade do sono não será a mesma.
- Por que o sono da noite é mais restaurador que o do dia?
Eles são diferentes. O da noite tem estágios mais profundos. Além disso, é nesse período que o nosso organismo encontra a temperatura, luminosidade e silêncio ideais para dormir. O escuro faz a pessoa secretar melatonina, o hormônio do sono e, por mais que fechemos as cortinas durante o dia, geralmente não conseguimos deixar o ambiente tão escuro quando durante a noite.
- Usar o botão “soneca” do despertador (colocando-o para despertar várias vezes a cada 5, 10, 20 minutos etc.) faz mal? Quando isso pode funcionar?
Isso pode ajudar a despertar, mas mostra que a pessoa não está dormindo o suficiente. Melhor é que procure aumentar o numero de horas de sono. Além disso, esse sono entre os intervalos do despertador é muito superficial e, por isso, faz a pessoa acordar irritada e cansada. Sim: essa irritação no período da manhã é outro sinal de que você está dormindo menos do que devia.
>> Uma observação: a serotonina, um neurotransmissor associado à sensação de bem-estar e relaxamento, é liberada no organismo no início do sono. Quando vai chegando a hora de acordar, porém, outras substâncias entram em jogo, como a adrenalina e a dopamina. Elas são um sinal para o seu corpo despertar e são responsáveis por diminuir os níveis da melatonina (o já referido hormônio do sono). Então, imagine: ao ficar acordando e dormindo de novo, você acaba promovendo uma bagunça química no seu cérebro. E isso não faz nada bem – o que explica o mau humor e, talvez, certa confusão mental quando você finalmente se levanta.  
- O que determina em nosso cérebro a hora de acordar?
Existem células no núcleo do hipotálamo que são como um reloginho e promovem a secreção de certos hormônios na hora de dormir e acordar. O problema é que muita gente dorme e acorda em horários diferentes a cada dia, o que faz com que essas células deixam de funcionar de forma sincronizada.
- Mas é possível reajustar o nosso relógio biológico?
Sim, desde que se estabeleça uma rotina. Isso pode levar semanas ou meses, mas é possível – e, quando ele estiver regulado, você poderá até dispensar o despertador.
- Por que muitas vezes acordamos com dor de cabeça quando dormimos demais?
O nosso próprio organismo impõe um limite. É por isso que, por mais que estejamos com déficit de sono, acabamos acordando com dor de cabeça quando ao dormir demais. Quando atingimos um determinado número de horas dormidas (o que varia de pessoa para pessoa), nosso organismo (sob o comando do hipotálamo) começa a secretar um hormônio chamado adrenalina para nos despertar. Quando dormimos demais, ocorre um acúmulo desse hormônio e isso provoca a dor de cabeça.
- Então, para finalizar: o que podemos fazer para espantar o sono pela manhã e conseguir sair da cama mais cedo? Há uma receita?
Existem alguns pontos que podem ajudar:
- Se houver alguém que possa te acordar, peça ajuda. Ter alguém insistindo para você acordar pode ser útil no começo.
Não fique enrolando na cama. Assim que acordar, já saia dela e vá lavar o rosto. Querer ficar mais cinco minutinhos só vai tornar a coisa mais difícil e deixará você mais irritado.
Tome um café ou chá-preto. A cafeína é um estimulante que ajuda a espantar o sono – só não exagere para não irritar seu estômago.
- Para espantar o sono durante o dia, pratique alguma atividade física e dê uma volta ao ar livre.
- E o mais importante: não dá para querer acordar mais cedo sem dormir mais cedo. Ir para a cama uma horinha antes já pode ajudar bastante. Tente mudar progressivamente: no primeiro dia, tente dormir e acordar 20 minutos mais cedo. Vá fazendo isso até chegar ao seu horário ideal. E evite cochilar durante o dia – isso tornará mais difícil respeitar os horários que você quer estabelecer.

Ok, então fica a principal lição dessa conversa: se você está com muita dificuldade para acordar cedo, o problema provavelmente está no fato de que está dormindo pouco. Simples assim. Regularize seus horários para que consiga ir para a cama mais cedo e pare de tentar terminar trabalhos tarde da noite. Lembre-se de que, sem dormir, você não renderá nada no dia seguinte e será obrigado a continuar trabalhando até mais tarde. É um círculo vicioso.
(E fica o relato da repórter que vos escreve: fiz o teste esta semana e está funcionando!)


Ana Carolina Prado