O Ocidente cristão costuma considerar sua maneira de ver o mundo e de entender a cultura e a sociedade como um patrimônio inquestionável, diante do qual as alternativas oferecidas por outras religiões são consideradas como barbárie. No entanto, nem sempre foi assim. No Império Romano, o cristianismo foi considerado como uma religião destinada a pessoas rudes, ignorantes, supersticiosas. As críticas que judeus e pagãos faziam aos cristãos são resgatadas neste livro, levando os leitores a mergulhar nas polêmicas que caracterizaram o aparecimento do cristianismo. O ambiente sociocultural no qual o cristianismo nasceu é descrito de forma cativante, deixando claro o alcance das polêmicas que surgiram em torno da figura de Jesus, de sua obra e da nova seita que nascia. Ao mesmo tempo, o autor nos oferece um panorama dos esforços que foram feitos por parte dos cristãos para se contrapor à cultura do seu tempo.
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