terça-feira, 16 de abril de 2013

O Homem Que Não Queria Ser Papa




Não é nenhum segredo que Joseph Ratzinger, o brilhante teólogo da Baviera, não queria ser papa. Mas o quão árduo e penoso foi esse percurso é somente revelado neste livro de Andreas Englisch, que escreveu de dentro do olho do furacão!
A decisão mais importante do pontificado de Bento XVI talvez tenha sido desistir do poder e, ao mesmo tempo, enfrentar o Colégio Cardinalício que tanto conspirou contra ele. O pensador erudito dá, assim, prova de coragem e humildade, atestando não ter a menor vocação nem para a hipocrisia nem para ser santificado.
Acusado de reacionário, o papa demissionário deixa claro com seu gesto que o cargo não é nem vitalício nem sagrado. É político. Surpreende e afronta a poderosa Cúria Romana, causando-lhe estupor.
Ao mesmo tempo que 'joga a toalha', desistindo de enfrentá-la e de se deixar manipular. Neste livro, intrigas, encontros secretos e casos de morte vão se mesclando a debates de cunho teológico, conflitos explosivos e à personalidade do papa. Uma trama digna de romance de suspense, mas que se revela realidade. Um relato emocionante e verdadeiro, que vai fazer você entender melhor como funciona o Vaticano e o que levou o papa a renunciar.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Sucesso de vendas de coletânea reafirma crescente interesse pelo poeta Paulo Lemisnki




Com três reimpressões, o livro se encaminha para vender 19 mil exemplares

Talvez nem tudo esteja perdido, já que o mais recente best-seller nacional é um poeta.
Em menos de um mês, a coletânea Toda Poesia, que reúne a obra poética do escritor paranaense Paulo Lemisnki, esgotou três reimpressões e galgou espaço na lista dos mais vendidos, há algum tempo ambiente rarefeito para a poesia nacional.
Lançado em março, Toda Poesia reúne seis livros publicados e alguns poemas esparsos. Embora, estranhamente, lime do trabalho ilustrações e fotos de obras lançadas em colaboração com outros artistas, reúne tudo o que já saiu em livro da poesia de Leminski (1944 – 1989). De acordo com a editora, com as três reimpressões, o livro se encaminha para vender 19 mil exemplares. Não que seja estranho pensar em Leminski como best-seller. Lançados um a um, seus livros foram sucessos de venda quando editados pela Brasiliense – e o fato de as reedições de suas obras haverem sido interrompidas ainda nos 1990 ajudou a transformá-las em raridades. Antes de ser incorporado nesta nova edição, Caprichos & Relaxos, seu livro de 1983, podia ser encontrado custando preços de três dígitos na Estante Virtual.
– Depois que ele morreu, e a Brasiliense enfrentou problemas devido à morte do Caio Graco Prado (editor), as obras ficaram trancadas no catálogo da editora, sem reimpressão. O fato de agora um livro reunindo seus trabalhos estar sendo tão vendido mostra que havia uma demanda reprimida pela poesia do Leminski – comenta o poeta Ricardo Silvestrin.
Apesar da persistência de uma ideia preconcebida de que poesia não vende ou não é comercialmente viável, esse entendimento não é de todo preciso. A poesia de grandes nomes da literatura nacional vem sendo há anos alvo de disputas de passe cada vez mais comuns no mercado editorial do Brasil – hoje composto por grandes conglomerados, muitas vezes com ramificações internacionais. Carlos Drummond de Andrade vem tendo sua obra integral reeditada pela mesma Companhia das Letras que hoje publica Leminski. Mario Quintana teve sua obra reembalada pela Alfaguara, que arrematou seu catálogo, antes nas mãos da Globo. A poesia já canonizada e referendada pelo tempo de algum modo encontra e agrada o público. Uma coleção extremamente popular de livros de bolso, como a da gaúcha L&PM, tem obras de poetas entre seu top 10 de vendas, como Fernando Pessoa e Pablo Neruda.
Estaria, portanto, Leminski no ponto para assumir algo que ele próprio veria com certo desdém, um lugar no cânone? Talvez não. Um dos motivos pelos quais Toda Poesiaobviamente está vendendo a rodo é o interesse pelo trabalho do autor, que pode ser explicado pela própria linha de atuação do poeta. Com uma obra que casava influências orientais, a tradição religiosa do cristianismo e o que de mais quente havia em teorias semióticas do período, Leminski criou uma poesia que teve sucesso em manter o aspecto lúdico do confronto com a linguagem. E essa característica sempre foi muito popular entre seus leitores, especialmente os jovens, para os quais Leminski nunca deixou de ser pop.
– A obra do Leminski é uma feliz combinação do erudito, normalmente camuflado, e do popular. E ele percebeu que não chegamos ao grande público se ele não for capaz de oralizar o que fazemos. Acho que Leminski se aproximar dos jovens é um convite aos poetas no sentido de darem mais atenção aos elementos orais, verbivocais, esses aspectos tangíveis da palavra – analisa o poeta Armindo Trevisan.
Toda Poesia
Paulo Leminski
Poesia. Editora Companhia das Letras, 424 páginas, R$ 35 (em média)

Leia trecho de 'Subliminar: Como o Inconsciente Influencia Nossas Vidas'


Escrito pelo o físico e matemático Leonard Mlodinow, que também assina "O Andar do Bêbado","Subliminar: Como o Inconsciente Influencia Nossas Vidas" reúne pesquisas da neurociência e teorias da psicologia para debater como desenvolvemos comportamentos que julgamos automáticos.
Mlodinow ensina teoria da aleatoriedade no Instituto de Tecnologia da Califórnia e é coautor de"Uma Nova História do Tempo", escrito com Stephen Hawking.

Divulgação
Leonard Mlodinow investiga como e por que fazemos nossas escolhas cotidianas
Mlodinow investiga como e por que fazemos escolhas cotidianas
Carl Jung escreveu: "Há certos eventos que não percebemos de modo consciente; eles permanecem, por assim dizer, abaixo do limite da consciência. Eles aconteceram, mas foram absorvidos de maneira subliminar." A palavra "subliminar" vem do latim e significa "abaixo do limite". Os psicólogos a empregam para se referir ao que está abaixo do limite da consciência. Este livro é sobre efeitos subliminares nesse sentido mais amplo - os processos da parte inconsciente da mente e como eles nos influenciam. Para entender verdadeiramente a experiência humana, precisamos compreender tanto nosso consciente quanto nosso inconsciente e como os dois interagem. Nosso cérebro subliminar é invisível para nós, porém influencia nossa experiência consciente do mundo de um modo fundamental - a maneira como nos vemos e aos outros, o significado que atribuímos aos eventos da nossa vida cotidiana, nossa capacidade de fazer julgamentos rápidos e tomar decisões que às vezes significam a diferença entre a vida e a morte, as ações que adotamos como resultado de todas essas experiências instintivas.
Embora os aspectos inconscientes do comportamento humano tenham sido investigados por Jung, Freud e muitos outros no século XX, os métodos que empregaram - introspecção, observação do comportamento aparente, estudo de pessoas com deficiências cerebrais, implante de eletrodos no cérebro de animais - propiciaram apenas um conhecimento difuso e indireto. Enquanto isso, as verdadeiras origens do comportamento humano continuaram obscuras. Hoje as coisas são diferentes. Novas e sofisticadas tecnologias revolucionaram nosso entendimento da parte do cérebro que funciona num nível abaixo da consciência - o que estou chamando aqui de mundo subliminar. Essas tecnologias tornaram possível, pela primeira vez na história da humanidade, uma verdadeira ciência do inconsciente. Essa nova ciência é o tema deste livro.
Antes do século XX, a física descrevia com muito sucesso o mundo material tal como o percebemos pela experiência humana cotidiana. As pessoas notaram que o que subia costumava cair, e afinal conseguiram medir com que velocidade ocorriam essa ida e volta. Em 1687, Isaac Newton expôs seu trabalho a respeito da compreensão da realidade do dia a dia sob a forma matemática no livro Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica, que em latim quer dizer "Princípios matemáticos da filosofia natural". As leis formuladas por Newton eram tão poderosas que foram usadas para calcular com precisão as órbitas da Lua e de planetas distantes. Mas, por volta de 1900, esse ponto de vista límpido e confortável foi abalado. Os cientistas descobriram que, subjacente à imagem cotidiana de Newton, existe uma realidade diferente, uma verdade mais profunda, que agora chamamos de teoria quântica e da relatividade.
Os cientistas formulam teorias acerca do mundo físico; nós todos, como seres sociais, formulamos "teorias" pessoais a respeito do nosso mundo social. Essas teorias fazem parte da aventura de participar da sociedade humana. Levam-nos a interpretar o comportamento dos outros, a antever suas ações, tentar prever como conseguir o que desejamos deles e decidir, em última análise, como nos sentimos em relação a eles. Será que podemos confiar neles quanto a dinheiro, saúde, carreira, filhos - e ao nosso coração? Assim como no mundo físico, também no universo social há uma realidade muito diversa, subjacente àquela que ingenuamente percebemos. A revolução na física ocorreu quando, na virada do século XIX para o XX, novas tecnologias expuseram o comportamento exótico dos átomos e das novas partículas subatômicas então descobertas, como fóton e elétron; de modo análogo, as novas tecnologias da neurociência hoje possibilitam que os cientistas exponham uma realidade mental mais profunda, que esteve escondida durante toda a história prévia da humanidade.
A ciência da mente foi reformulada por uma nova tecnologia específica, surgida nos anos 1990. Chama-se ressonância magnética funcional, ou fMRI (da sigla em inglês para funccional Magnetic Resonance Image). A fMRI está relacionada à ressonância magnética normal (MRI, Magnetic Resonance Image) usada pelo seu médico, só que ela mapeia a atividade de diferentes estruturas do cérebro, ao detectar o fluxo de sangue que aumenta e diminuiu muito levemente com a variação da atividade. Nos dias atuais, a fMRI proporciona imagens em três dimensões do funcionamento do cérebro, no interior e no exterior, mapeando, com uma resolução de cerca de 1mm, o nível de atividade geral. Para se ter uma ideia do que uma fMRI pode fazer, considere o seguinte: os cientistas podem agora usar os dados colhidos de seu cérebro para reconstruir uma imagem do que você estava vendo.
[...]
O resultado de aplicações como essa é uma transformação tão radical quanto a da revolução quântica: uma nova compreensão de como o cérebro funciona e do que somos como seres humanos. Essa revolução tem um nome - pelo menos o novo campo gerado por ela. É chamada neurociência. O primeiro congresso oficial dedicado a esse campo teve lugar em abril de 2001.
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"Subliminar"
Autor: Leonard Mlodinow
Editora: Zahar
Páginas: 304
Quanto: R$ 33,90 (preço promocional*)

"História do Mundo em 6 Copos" traça divertida análise cultural




É sempre muito legal quando alguém aparece com uma ideia inteligente e simples e consegue nos pegar de surpresa e encantar com tamanha originalidade.
Pois Tom Standage consegue essa proeza com o livro "História do Mundo em 6 Copos" (Zahar). A obra consiste em analisar os avanços da humanidade a partir da meia dúzia de bebidas que encheram muitos e muitos copos.
O autor mostra como a cerveja, o vinho, os destilados, o café, o chá e a Coca-Cola (claro) influenciaram as culturas do mundo inteiro, e mudaram e refizeram tradições com seus sabores e aromas.
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"Em alguns casos, a bebida veio mesmo a influenciar o curso da história de formas inesperadas. Assim como os arqueólogos estabelecem períodos históricos com base no uso de materiais diferentes - Idade da Pedra, Idade do Bronze, Idade do Ferro e assim por diante -, também é possível dividir a história do mundo em períodos dominados por certas bebidas. Especificamente, seis bebidas - cerveja, vinho, destilados, café, chá e cola - definem o fluxo da história mundial. Três delas contêm álcool e três contêm cafeína, mas o que todas têm em comum é o fato de que cada uma delas foi a bebida definitiva durante determinado período histórico, desde a Antigüidade até os dias de hoje", escreve Standage.
Depois dessa incrível viagem, o autor finaliza o livro com um epílogo a respeito da água, matéria prima para a vida de qualquer ser vivo e que cada vez mais também desempenha uma função social na política do mundo.
Leia trecho.
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A sede é mais mortal do que a fome. Sem comida, você poderia sobreviver por algumas semanas, mas sem bebida teria sorte se durasse alguns dias. Somente o ato de respirar é mais importante. Há dezenas de milhares de anos, os primeiros homens, que circulavam em pequenos bandos, tinham de ficar perto de rios, correntes e lagos a fim de garantir um suprimento adequado de água fresca, já que não havia um modo prático de armazenar ou carregar a água.
A sua disponibilidade restringiu e determinou o progresso da humanidade. Desde então, as bebidas continuaram a moldar nossa história. Somente nos últimos dez mil anos outras bebidas surgiram para desafiar a primazia da água. Nenhuma delas está disponível na natureza em qualquer quantidade, e todas têm de ser produzidas deliberadamente.
Além de oferecer alternativas mais seguras para suprimentos de água contaminada por doenças em agrupamentos humanos, elas assumiram funções variadas. Muitas têm sido usadas como moeda, em rituais religiosos, como símbolos políticos ou como fonte de inspiração filosófica e artística. Algumas têm servido para ressaltar o poder e o posicionamento da elite ou para subjugar e apaziguar os oprimidos.
As bebidas têm sido usadas para celebrar nascimentos, homenagear mortos e estabelecer e fortalecer relacionamentos sociais; para fechar transações comerciais e tratados; para aguçar os sentidos ou entorpecer a mente; para conter remédios salvadores ou venenos mortais.
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Autor: Tom Standage
Editora: Zahar
Páginas: 240


Imperador de Todos os Males - Uma biografia do Câncer


 Como uma doença começa? Não como ela começa em um paciente, mas ... como ela começa na humanidade? Era essa a dúvida que Siddhartha Mukherjee, médico oncologista, tinha sobre o câncer! Como não encontrou a resposta para isso em diversos livros que procurou, Siddhartha resolveu ele mesmo escrever um: O Imperador de Todos os Males - uma Biografia do Câncer. Mas foi além porque desvendou de forma tão profunda a história do câncer que o retrata como uma "biografia" e foi mais além ainda porque seu livro ganhou o Prêmio Pulitzer de 2011!

 


O livro é denso e de fato uma biografia! Busca o início do câncer de forma tão profunda que viaja ao tempo em que a doença já existia, mas sequer tinha nome: assim como várias outras patologias, recebia o termo hipocrático de "bile negra". Várias pessoas importantes foram essenciais aos avanços no diagnóstico e tratamento do câncer, como Hipócrates, Billroth e Halsted, mas o livro segue a história de dois "protagonistas": Sidney Farber e Mary Lasker. Farber era um patologista que ficou intrigado pela leucemia e foi um grande pesquisador do tema em meados do século XX; Lasker era um socialite e filântropa que utilizou de sua influência política e social para ajudar Farber a angariar financiamento para pesquisascom câncer nos EUA. E assim, com uma linguagem acessível e leitura envolvente, Siddhartha nos conta sobre os primeiros tratamentos para o câncer, as primeiras cirurgias, as pesquisas, etc. Vale a pena a leitura!

sábado, 6 de abril de 2013

Novo Livro de Steven Pinker



Em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham Lincoln apelou aos "anjos bons de nossa natureza" quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal de sua história. Banhos de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. Em 'Os anjos bons da nossa natureza', o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais, seja na diplomacia global. Não é fácil enxergar essa tendência, reconhece Pinker. A constatação de que a taxa de homicídios em países europeus caiu entre 90% e 98% desde a Idade Média, por exemplo, acaba sendo ofuscada pelo fato de que o continente passou pelo maior genocídio de sua história há menos de um século. Como teste de sanidade, o autor se respalda nas mais completas fontes de informação disponíveis para enxergar o processo de pacificação. Os anjos bons da nossa natureza cobre toda a escala de tempo da história humana, baseando-se em levantamentos de dados em arqueologia, estatísticas de criminalidade, contagens de baixas em guerras e outras formas de registro da violência. Numa empreitada multidisciplinar que envolve história, ciências sociais e psicologia, o autor constrói uma teoria robusta e coerente, que já constitui referência fundamental sobre o assunto. Mantendo o estilo afiado de seus livros anteriores, Pinker se destaca por sua clareza de argumentação, que é acessível ao público geral mas não recorre a banalizações. No trajeto do livro, o autor analisa os diferentes períodos históricos em que a pacificação progrediu e mostra quais aspectos da natureza humana estiveram em jogo durante esses processos. "Anjos" da empatia, do autocontrole, do senso moral e da razão lutam pela natureza humana contra "demônios" como o da predação, o da vingança e o do sadismo. Da interação desses sentimentos com cada momento histórico é que Pinker desenvolve uma teoria para descrever quais forças sociais e psicológicas moveram a saga da violência.

Quem Disse Que Nao Tem Discussao?

Neste livro Alberto Carlos Almeida reúne artigos de sua coluna no jornal Valor Econômico nos quais aborda temas que vão da política à religião e ao futebol. "Quem disse que não tem discussão?" é um convite à reflexão sobre o funcionamento das instituições na sociedade brasileira. Controvertido, como atestam as muitas mensagens enderaçadas ao jornal cada vez que sua coluna é publicada, Almeida é um intelectual que toma partido. Com um estilo cortante e distante dos pedregosos textos acadêmicos, esse conjunto de artigos traz argumentos elaborados com objetividade e simplicidade, mas sem prejuízo á complexidade dos temas abordados.

Palestra Dr. Lair Ribeiro - Mude sua alimentação, mude sua vida!

A Outra Historia do Mensalão – As contradições de julgamento político


Você quer conhecer o outro lado da história do mensalão?

mensalao_livroA editora Geração — a mesma de A Privataria Tucana — apostou em A Outra Historia do Mensalão – As contradições de julgamento político, de autoria do jornalista Paulo Moreira Leite, para os leitores tirarem a sua própria conclusão sobre o julgamento mais midiático realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A obra tem o prefácio do respeitado jornalista e colunista da Folha de S. Paulo, Janio de Freitas.
Segundo Willian Novaes, da editora Geração, o livro já é um sucesso de venda. Em pleno Carnaval, informa ele, a tiragem inicial vou dobrada e mesmo assim não deu conta do recado. Se continuar alta a procura pela obra, provavelmente, vai repetir o sucesso do jornalista Amaury Ribeiro Junior (A Privataria Tucana).
Algumas personalidades comentaram sobre o livro:
“O bom jornalismo é o alimento da democracia, o mau jornalismo o seu veneno. Os textos de Paulo Moreira Leite sobre o julgamento sintetizam aquilo que o jornalismo tem de melhor: fidelidade aos fatos, capacidade de organizar e relacionar informações, coragem de raciocinar com a própria cabeça, enfrentando a manada. E talento, que não faz mal a ninguém. O futuro agradece.”
JORGE FURTADO, cineasta premiado, dirigiu O Homem que Copiava eSaneamento Básico — o filme.
“Explicando as decisões do TSE a partir da conjuntura política do país, Paulo Moreira Leite desempenhou um relevante papel como consciência crítica. Lembrou que o combate à corrupção é fundamental, mas que deve ser sopesado com a presunção de inocência e o do Estado de Direito.”
PEDRO ESTAVAM SERRANO, Professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da PUC de São Paulo.
“Ao discutir o julgamento, Paulo Moreira Leite ilumina um dos temas mais caros à democracia: a liberdade política. Ele o faz de forma clara, profunda, brilhante, demolidora. O livro revela o arbítrio judicial e mostra como um jornalista se transformou em operário das liberdades.”
LUIZ MOREIRA, Doutor em Direito pela UFMG, Conselheiro Nacional do Ministério Publico entre 2010 e 2012.

Confúcio(Documentário)