quinta-feira, 17 de maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

Procura-se um nome para prefeito de Ipirá.Parte1



O Prefeito Diómario com articulação de empurrar com barriga não se deu conta ainda que perdeu o PT de Ipirá, para o projeto de sucessão.E vai se reunir segunda feira com o diretório estadual para tentar contornar o incontornavel.Prefeito, a organização partidária do PT funciona de uma maneira que o diretório municipal tem poder absoluto.Ou seja,perda de tempo.

Diómario morre de amores pelos Cintra.Seu sonho mesmo é apoiar Luciano Cintra mas não consegue arranjar aquele elemento fundamental que transforme isso em realidade

Ademildo é o candidato do PT.

Renova define terça-feira o nome do seu candidato.

Articulações estão sendo feitas ..Se concretizar Prefeito ,a coisa vai pegar para seu projeto de sucessão

Jurandy ventila seu nome ,mas não consegue perceber que seria a ultima e inevitável opção do prefeito.

A coisa implodiu!!! Conjuntura,desgaste do modelo,ausência de nomes com carisma..Defina como quiser




Zygmunt Bauman e a Pós-Modernidade






O emérito sociólogo polonês Zygmunt Bauman  nasceu no dia 19 de novembro de 1925, em Poznán. Ele principiou sua trajetória acadêmica na Universidade de Varsóvia, mas logo foi obrigado a deixar a academia, em 1968, ao mesmo tempo em que sua obra era proibida neste país.
Sem muitas perspectivas, o sociólogo abandonou sua pátria e partiu para a Inglaterra, depois de passar pelo Canadá, EUA e Austrália. No início da década de 70 ele assumiu o cargo de professor titular da Universidade de Leeds, permanecendo neste posto por pelo menos vinte anos. Aí ele teve contato com o intelectual que inspiraria profundamente seu pensamento, o filósofo islandês Ji Caze.


Foto de Zygmunt Bauman
Grande parte de sua obra já foi traduzida no Brasil. Seus livros são povoados por idéias sobre as conexões sociais potenciais na sociedade contemporânea, nesta era comumente conhecida como pós-modernidade. Os estudos sociológicos lhe permitem refletir sobre a angústia que reina nos sentimentos humanos, emoção despertada pela pressa de encontrar o parceiro perfeito, sempre mantido como meta ideal, nunca como realidade concreta.
Assim, os casais procuram manter relacionamentos abertos, que lhes possibilitem uma porta de saída para novos encontros. A insatisfação está, portanto, constantemente presente na esfera da afetividade humana. As pessoas desejam interagir, buscam a vivência do afeto, mas não querem se comprometer. É o que Bauman chama de amor líquido, vivenciado em um universo marcado pelos laços fluidos, que não permanecem, não se estreitam, desobedecem à lei da gravidade, ou seja, à ausência de peso. O que provoca a famosa ‘insustentável leveza do ser’, preconizada pelo escritor tcheco Milan Kundera.
Bauman crê que os relacionamentos a dois não podem se desenrolar à parte da cena social, das regras do jogo estabelecidas pela sociedade global. Nada pode, segundo ele, fugir deste complexo panorama, do moderno fenômeno conhecido como globalização. Aliás, este autor é também famoso por suas agudas pesquisas sobre os vínculos entre os tempos modernos, o Holocausto e o frenético consumo da era pós-moderna.
Para o sociólogo, a fluidez dos vínculos, que marca a sociedade contemporânea, encontra-se inevitavelmente inserida nas próprias características da modernidade, discussão esta que está perfeitamente retratada nas primeiras obras do autor. É impossível fugir das consequências da globalização, com suas vertiginosas ondas de informação e de novas idéias. Tudo ocorre com intensa velocidade, o que também se reflete nas relações entre as pessoas.
No Brasil é possível encontrar pelo menos dezesseis de seus livros traduzidos para o português, todos pela Jorge Zahar Editor. Entre eles os principais são Amor Líquido, Globalização: as Conseqüências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Em 1989 ele conquistou o prêmio Amalfi, por sua publicação Modernidade e Holocausto; em 1998, obteve a premiação Adorno, pela totalidade de sua obra. Hoje Bauman leciona nas Universidades de Leeds e de Varsóvia.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Estatísticas em Saúde Mental - Global



Estatísticas Gerais

-Transtornos mentais e comportamentais respondem por 12% do impacto das doenças a nível global

-Estima-se que até o ano de 2020 esta porcentagem terá crescido em 15%
-Transtornos mentais e comportamentais são frequentes e afetam mais de 25% de todas as pessoas pelo menos em algum momento de suas vidas
-Cerca de 20% de todos os pacientes atendidos por profissionais das redes básicas de saúde (cuidados primários) apresentam um ou mais transtornos mentais.
-Dentre os transtornos mais frequentes, os quais também causam incapacidade, estão os transtornos depressivos, transtornos relacionados ao uso de substâncias, epilepsia, esquizofrenia, doença de Alzheimer, retardo mental, e transtornos mentais da infância e adolescência.
-Seis transtornos neuropsiquiátricas situaram-se entre as 20 principais causas de incapacidade no mundo (anos vividos em incapacidade - AVI), sendo elas os transtornos depressivos, transtornos mentais relacionados ao uso de álcool, esquizofrenia, transtorno bipolar, doença de Alzheimer e outras demências, e as cefaléias hemicrânicas.
-Lesões auto-infligidas, incluindo o suicídio, responderam por cerca de 814.000 mortes em 2000
-O suicídio está entre as principais causas de morte entre adultos jovens. Encontra-se entre as três principais causas de morte em indivíduos das idades entre os 15 e os 34 anos. Em alguns países da Ásia e Europa, o suicídio ocupa as primeiras e segundas posições entre as principais causas de morte para ambos os sexos. Os dados referentes a tentativas de suicídio estão disponíveis apenas em alguns países; eles indicam que o número de tentativas de suicídio deva ser 20 vezes mais alto do que o número de suicídios consumados.

Exemplos:
China - Principais causas de morte
1-Suicídio
2-Acidentes de veículos motorizados
3-Câncer

Europa - Principais causas de morte
1-Acidentes de Tráfego
2-Suicídio
3-Câncer

-Os transtornos depressivos lideram o grupo de doenças mentais que levam ao suicídio, embora os números sejam também elevados para a esquizofrenia.

-A presença de doenças físicas graves afeta a saúde mental das pessoas, tanto como de toda a família. A maioria das doenças gravemente incapacitantes ou ameaçadoras da vida, inclusive o câncer em homens e em mulheres, e o HIV/SIDA têm esse impacto.
-Em muitos países com grandes reestruturações econômicas em curso as reformas causaram uma elevada perda de empregos e aumentos correlativos das taxas de perturbações mentais e de suicídios.
-Os portadores de perturbações mentais vêem-se muitas vezes em contato com o sistema de justiça criminal. Em geral, observa-se nas prisões um número excessivo de pessoas com perturbações mentais e de grupos vulneráveis, devido, na maioria dos casos, à falta de serviços, pelo fato de seus comportamentos serem encarados como perturbação da ordem e ainda devido a outros fatores tais como crimes relacionados com a utilização de drogas e a condução de veículos sob a influência do álcool.


Psiquiatras
-O número médio de psiquiatras varia de 0,06 por 100.000 habitantes em países de baixos rendimentos a 9 por 100.000 em países de rendimento elevado.
-O uso da Internet é tido como uma abordagem promissora a fim de levar preparação e ouvir o parecer de especialistas em questões de diagnóstico e controle de doenças mentais.
-Os curandeiros tradicionais constituem a principal fonte de assistência em saúde mental para pelo menos 80% das populações rurais dos países em desenvolvimento.
-O Sri Lanka ampliou recentemente a duração da formação em psiquiatria e incluiu-a como matéria sujeita a exame final na formação médica.

Serviços de Saúde Mental
-As guerras, os conflitos, as catástrofes, a urbanização não planejada e a pobreza são não só importantes determinantes das doenças mentais como também são barreiras significativas à redução do desnível de tratamento. Por exemplo, as guerras e os conflitos podem destruir as economias nacionais e os sistemas de saúde e previdência social, assim como podem traumatizar populações inteiras. Com a pobreza vem o aumento da necessidade de serviços de saúde e comunitários a par de verbas limitadas para o desenvolvimento de serviços de

saúde mental abrangentes a nível nacional e uma redução da capacidade de pagar por esses serviços a nível do indivíduo.

-Os sistemas de saúde mental vêm atravessando grandes reformas em muitos países, tais como a desinstitucionalização, o desenvolvimento de serviços baseados na comunidade e a integração no sistema geral de saúde. É interessante assinalar que essas reformas foram inicialmente estimuladas por fatores ideológicos, pelo desenvolvimento de novos modelos de tratamentos farmacológicos e psicoterapêuticos e pela crença de que as formas alternativas de tratamento comunitário seriam mais eficazes em relação ao custo. Até agora, contudo, a maioria das investigações procurando demonstrar a eficácia desses objetivos políticos desenvolveu-se em países industrializados e há dúvidas quanto à viabilidade da generalização dos resultados para os países em desenvolvimento.

-Existe em todos os países uma certa necessidade de mais pesquisas sobre os custos das doenças mentais e para avaliações econômicas dos programas de tratamento, prevenção e promoção.


Show da Fé

      A som livre esse ano espera faturar 2 bilhões com seus cantores gospel.Uma receita que faz inveja a qualquer outro estilo musical.Quando o mercado fonográfico gospel começou a crescer acima de qualquer outra comparação com a música secular, despertou o interesse dos grandes donos de mídia do Pais.Hoje , para se contratar um cantor evangèlico  é necessàrio primeiro contatar o produtor deles , a maioria deles são não são evangélicos e estão pouco se lixando para a vida cristã  e não tem nenhum vinculo de vida com o evangelho.São oportunistas de plantão que estariam em qualquer outro segmento empresarial que gerasse lucro.


      Ainda tem Cristãos por aì que comemoraram o evento dos cantores gospel no Globo no final de ano como uma confirmação profética da vitória de um grupo antes descriminado e sem espaço na midia.Santa ignorância, é uma comemoração que se esvai no primeiro olhar critico e mais apurado da Biblia.O que està por trás desta encenação è capitalismo e não cristianismo .È faturamento e não livramento de almas.Vivemos um show da Fé no Brasil de hoje onde Cristo virou um acessório e um recurso multimidia para outros interesses.E a música gospel no Brasil em grande parte, tem tocado no ritmo de mercado, dos números e do falta de conteúdo.Virou um produto de marketing para ser vendido.

        A verdade è que o mercado esta tomando conta dos cultos, dos louvores e do conteúdo das pregações(se prega o que é melhor aos ouvidos).São muitos que querem ser conhecidos mesmo que tenha que abrir mão de verdades biblicas , são cantores que não estão nem aí para as letras que compõem ,o importante è que os cds sejam vendidos.Se pensarmos bem , o sentido figurativo de prostituição no apocalipse não tem relação com oposição a outra religião ou dogma, tem sentido de envolvimento a babilônia do mercado capitalista.È muito mais sutil.Tão sutil que absorve o cristão de tal maneira , que quando cair na real de movimento Cristão só vai ter o nome.Não é sindrome de Laodicéia?

"'Quando o filho do homem vier acharà fé na terra''?

Uma canção




  

       Quando uma canção toca á alma, desperta uma disposição para acreditar na sinceridade e na confiança da entrega como uma viagem necessária e maravilhosa.Quando uma canção trás uma sensação desconhecida que não é de um "'porquê"' mas que me envolve em vàrios questionamentos do ''para que"'

     Quando uma canção consegue mexer em uma lágrima adormecida por tantas ausências e alimenta um sorriso pela gratificação de tantas presenças

Nas indas e vindas da vida, do amor, contemplo minha finitude e ao mesmo tempo o desejo de parar o tempo, de determinar que a vida poderia ter tido uma definição mais clara e legível.
     Quando uma canção não esgota a imaginação e caminha por paraisos deixados no passado e por um desejo da sobrevivência das memórias no futuro.Do que me faz o que sou, do diário existencial de uma pequena criatura que vaga no universo de suas proprias limitações e que sente o cheiro de uma manhã de primavera como uma crença de que a vida não limitou apenas ao vivido, mas que me impulsiona no desejo misterioso que bate junto do coração por um profundo despertar ; por um caminhar ,um seguir em frente, consciente que o amanhã poderá trazer novas revelações do passado e que o passado ganhe novas interpretações com o futuro..
      Assim caminha uma alma em um corpo, cheio de memórias, de contradições, emoções dúbias,mas que se curva emocionalmente nesse instante ao poder de uma canção.E confessa um principio inquestionável da vida: amar mesmo não sabendo o por quê. Amar por amar mesmo quando não se tem muito a oferecer e mesmo tão pouco a  receber

terça-feira, 8 de maio de 2012

Um encontro marcado pela Arte



    Um certo momento da vida , em sua dinâmica misteriosa de aproximar e distanciar as pessoas pelo o aleatório ou pelo suposto destino, cujo conceito è tão enigmático e sobre humano;nos encontramos no sentido mais pròximo do termo.Da conversa, da troca de afetividade e do respeito mutúo, tive boas e proveitosas conversas com Amenar Costa Santos.Era sempre nos dias de sábado pela manhã, ele aparecia,  naquela locadora que virou um atração especial para um ardoroso amante do cinema.Um tipo de cinema que ele falava com tamanha nostalgia do periodo áureo de hollywood, dos grandes atores como Gary Cooper, John Wayne, Humphrey bogart,Ava Gardner, Charlton heston..Eram vários atores de um periodo glorioso, que Ele assistia e reassistia como quem encontrou um encantamento que se renova pelo contato ,  não se desgasta pelo uso e que se revestia de uma lembrança que precisava sempre ser revisitada pelo próprio prazer de lembrar.Naquelas manhã de sábado, que o nosso querido Amenar compartilhou comigo uma pequena porção da sua vivência e com isso acrescentei ao meu processo de crescimento um tipo de informação impossivel de ser proferida apenas pelos làbios.Era algo que tinha que vim do coração e da gratificação da convivência
     A locadora encontra aqui seu status de cenário, rodeado de gigantes do cinema e nossa aproximação aconteceu por um motivo não apenas comercial ou politico, mas por amor á arte.A visita de Amenar era um saborosa experiência de contato com o bom gosto do que cinema produziu de melhor em toda sua História, era uma experiência de formação, da transferência de aprendizado e do prazer de aprender.Nunca com o tom professoral ,mas da informalidade revestido em um papo descontraido que de certa forma, alimentava a mente do  adolescente de esperança, de que o cinema não fosse apenas um produto fictício, mas  que retratasse o inconsciente coletivo da humanidade na busca de sua superação do medo e da personificação do heroísmo, virtude cada dia tão ausente do mundo real.O cinema naquele período se tornou não apenas meu ganha pão,mas um prazer e um meio que me aproximava de pessoas como ele.
   A perda de Amenar hoje, representa uma necessidade de uma cidade se reencontrar com o seu passado(jà que não fez em vida), de olhar com gratidão ,por termos produzido uma pessoa da estirpe de Amenar Costa Santos, cujo virtuosismo e porte enobrece a alma tão manchada do Ipiraense.Mesmo, que os discursos contrários que se alimentam de uma pequena passagem pela politica , e cujo os reais motivos daquele momento a maioria da população desconhece; ou então dos cèticos de plantão que imagina que esse artigo procura um virtude póstuma movida pelo sentimento da perda.O que procuro aqui è que nossas mentes revisitem com mais leveza a peregrinação humana dessa pessoa maravilhosa que conheci desde da minha adolescência, e aqui não pesa a minha inclinação emocional, pesa è uma certa justiça com o homem, o trabalhador , o pai,  que justificou de uma maneira muito propriamente dita digna de reconhecimento: uma palavra ainda presa em Ipirà a correntes partidárias e as idiossincrasias tão caracteristica da nossa terra.
  Aqui fica uma mistura tão humana de dor e gratidão.Do que foi recebido e do que foi tirado.Da compreensão dolorosa que somos movidos na vida com um destino comum a todos.Por isso que a palavra ‘’meu’’ è uma doce ilusão de uma alma imatura.Tudo que temos será arrancado de nòs um dia; é uma lei que não podemos mudar .Nada è nosso.Administramos uma existência como um presente divino dado.E chega um momento que a vida è tirada de nós e o que fica è lição de como esse pequeno tempo foi vivido.E Amenar justificou a vida  com uma maneira bem marcante de vive-la e de cabeça erguida o que enobrece  para sempre a alma do iPiraense.Obrigado Amenar!!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A história do Brasil não foi bem assim como ensinaram



A história do Brasil aprendida nos bancos escolares pode não ser bem assim como a gente aprendeu.O mais recente estudo com essa nova visão virou o livro História do Brasil com Empreendedores, de Jorge Caldeira(2009). Ele mostra mais os mitos do Brasil colonial.

"A sociedade brasileira se dividia entre senhores e escravos"
Havia mais pessoas livres do que se imagina. No século 18, 40% da população era de escravos. No começo do 19, 25%. E alguns senhores trabalhavam com os negros, já que tinham poucos escravos.

"Portugal apenas sugava nossas riquezas"
A montagem de engenhos e a exploração de ouro trouxeram riquezas para cá, criando um comércio ativo no Brasil. No fim do século 18, nossa economia era maior que a de Portugal.

"Os latifundiários eram as pessoas mais ricas"
Um navio negreiro valia mais que um engenho inteiro. Só 25% dos maiores testamentos eram de fazendeiros, o resto era de comerciantes, banqueiros e traficantes de escravos. Esses homens, para ganhar status, compravam terras no fim da vida.

"A Inglaterra fez o Brasil destruir o Paraguai"
Ao contrário do que se imagina, a diplomacia britânica tentou evitar o conflito. O país tinha investimentos no Brasil e no Paraguai, que ficariam em risco em caso de guerra.

"Aleijadinho era um deficiente físico grave que fez centenas de estátuas sozinho"
As famosas esculturas são provavelmente fruto de vários e talentosos artistas, que dividiam o trabalho entre si e tinham ajudantes. E a imagem dele como um homem desfigurado pode ser uma criação literária.

"Lampião lutava contra coronéis e latifundiários"
O rei do cangaço prestou favores a grandes coronéis do sertão. Ao mesmo tempo, ameaçava famílias pobres e executava operários que construíam estradas pelo interior do Nordeste.

"O Paraguai era uma potência latente"
Era o país mais atrasado do Cone Sul. O comércio exterior era 6 vezes menor que o do Uruguai, que tinha a metade da população.

"Canudos era uma sociedade igualitária"
A cidade de Antonio Conselheiro não pregava a reforma agrária. Como fora dali, havia miseráveis e pessoas mais ricas nas mesmas proporções da nossa atual sociedade.

"Santos Dumont inventou o avião"
O inventor brasileiro foi um gênio. Mas os irmãos Wright voaram 3 anos antes dele e, em 1906, quando o 14 Bis decolou, já tinham um avião bem melhor. A grande aeronave do brasileiro é outra: o Demoiselle, de 1908, primeiro ultraleve da história.

"Os bandei­rantes eram desbravadores europeus"
Os bandeirantes eram filhos de índios com brancos, andavam quase nus e seguiam a cultura tupi-guarani.

"A banana e o coco são nativos do Brasil"
Essas frutas, assim como a jaca, a manga e o abacate e alguns animais, como os cães, não existiam no Brasil. Chegaram aqui a bordo das caravelas europeias.

"A feijoada foi criada com restos da Casa-Grande"
Ao contrário do que muita gente acredita, a feijoada tem origem europeia. Vem da tradição de misturar legumes com carnes, como o cassoulet, francês, feito com carne de porco e feijão branco.

"Os índios do Sudeste foram praticamente extintos "
Enquanto milhares de índios eram dizimados, outros decidiram deixar as aldeias e ir para as cidades, assimilando-se à população. Hoje, na média, 8% do genoma dos brasileiros tem origem indígena.

"Os índios não foram escravizados"
Principalmente durante os séculos 16 e 17, milhares de índios de todo o Brasil e do Paraguai foram levados a São Paulo como escravos. Como outras regiões também precisavam de trabalhadores, começaram a trazer escravos da África.

"Os quilombos lutavam contra a escravidão"
As comunidades lutavam pela liberdade de seu grupo. Mas é provavel que os membros poderosos tivessem escravos próprios.

"A Inglaterra foi contra a escravidão para criar um mercado consumidor"
A luta contra a escravidão na Inglaterra partiu de um movimento religioso e popular. Não passava pela cabeça dos homens de negócio ingleses acabar com a escravidão nas colônias britânicas na América.

"A maioria das fazendas tinha dezenas de escravos"
Os engenhos com muitos escravos eram raridade. No século 18, a maioria estava, em média, em plantéis pequenos, geralmente de 4 ou 5 pessoas.

"Os africanos viviam em tribos selvagens"
Enriquecidos com a venda de algodão, ouro e escravos, alguns reinos africanos ficaram poderosos. Havia por lá exércitos e cidades grandes.

"O samba é um ritmo puramente brasileiro"
O ritmo tem influências que não são do Brasil nem da África. Donga, o músico que gravou o primeiro samba, em 1917, montou bandas de jazz. Sinhô, o "rei do samba" nos anos 30, usava melodias europeias em suas canções.