segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma História de amor não têm fim

2 comentários:

Alberto Pires disse...

É Camisão...

É Camisão sacode as poeiras provocadas pelos seus buracos e dá a volta por cima...
Aqui já não tem palmeiras onde cantavam nossos sabiás, mas o canto deles são tão presentes que deixaram à sonoridade da esperança espalhada em nossos corações para um futuro mais belo..
Invoca uma prece aos seus filhos ilustres que partiram antes de nós para que tenhamos mais paz, saúde, educação, cultura, segurança e amor ao próximo.
Tomara que em seus próximos aniversários não precisaremos mais de bichos para nos representarem, que uma força nova apareça no seio do povo e que jamais se renda aos interesses próprios e só siga com a ideologia voltada unicamente para o progresso de sua gente.
O que será o amanhã? O que vai ser do nosso destino?
Que perguntas difíceis de responder, porém por ser uma pessoa sempre otimista acredito em nossos sonhos, amo a minha terra e por isso torço que Camisão se espelhe nos tempos mais tranqüilos:
Ir ao cinema de Miro, assistir os lançamentos cinematográficos...
Subir a Avenida César Cabral atrás do trio elétrico cantando com Roque Lui...
Virar a noite tentando a todo custo realizar as tarefas da Gincana da Independência...
Ver e participar das conquistas do meu time de coração: O Leônico...
Se orgulhar de Raimundo Sodré cantando no festival da Globo...
Constatar a perseverança dos nossos jovens utópicos nos desfiles de protesto da Casa de Estudante de Ipirá...
Hipnotizar-nos com a queima de Judas na Semana Santa...
Subir ao Monte Alto e dar três voltas ao redor da Capela, para quem sabe pagar um pouco nossos pecados...
Deliciar com os churrascos de Dona Maria do Churrasco...
Comer passarinha no tabuleiro de Dona Enedina...
Saciar a fome matutina comendo os mingaus e os pasteis do seu Roque...
Ver o bode preto percorrer toda cidade como se fosse um administrador...
Se emocionar com a rotina diária daquele senhor que abastecia de água todas as casas com seus jegues e carotes vindo da bica da Caboronga.
São tantos momentos eternizados em minha memória, são tantas historias que nos fazem ter um orgulho imenso de ser ipiraense...
Obrigado Camisão pelos seus 155 anos de existência.

WALDECK ALVES disse...

MUITO LINDA SUA EXPOSIÇAO
DESSA SUA RELAÇAO COM A HISTORIA DE NOSSA CIDADE

ABRAÇOS ALBERTO