quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Páscoa de Jesus


       Nessa semana de Páscoa quero aqui externar minha profunda reverência ao sentido exato dela.Não como um símbolo de mercado com um coelho, chocolates e outros rituais que estão  distante do verdadeiro ensino Cristão da Páscoa.Apesar de não ter nada contra esses símbolos.
        Um Festa que teve seu inicio de comemoração  quando os Judeus sairam do Egito onde foi instituída com o objetivo de lembrar dessa libertação como  marco na construção de um novo pais chamado Israel.Originariamente a pascoa ganhou um sentido de um data cívica- religiosa manifestada com rituais como a imolação de um cordeiro e a refeição de 7 dias dos pães asmos que era sem fermentação nenhuma.Toda implicação simbólica desse ato é registrada na Própria Historia dos judeus como povo, cultura e religião.Quando Jesus veio a terra , Ele respeitou o sentido da páscoa comemorada pelos judeus, pois  a ultima ceia com os seus discípulos foi para comemorar essa data.No entanto, Ele abriu uma perspectiva mais profunda sobre o que toda páscoa comemorada pelos judeus   simbolizava.Ele, jesus seria esse cordeiro, e esse ritual aparente perdia seu vigor e ganhava uma nova visão.A visão da passagem de um homem étnico- religioso para um homem universal e espiritual.A espiritualidade da transformação, da convivência pacifica entre os diferentes, do respeito a dignidade da vida humana e suas necessidades.A páscoa de Jesus é uma nova percepção de mundo,de valores e de atuação na vida.E nessa nova compreensão o ritual por si não tem sentido, é preciso mudança de coração e mente.Não se pode fingir ou se adaptar, é preciso ter uma transformação autêntica de perceber que nos desafios da vida você pode ser um instrumento de "passagem" para muitas vidas.Pode  ser luz para corações dominados pelas trevas, pode ser um sorriso amigo em um momento de angústia de alguém, uma mão estendida para compartilhar suas prioridades com as necessidades coletivas..A páscoa de Jesus tem o seu cordeiro definitivo e tem sua proposta definitiva que vai além do mero preceito religioso, do discurso sem eco na própria vida e dos cumprimentos legais da religiosidade.
         Nessa páscoa que possamos ser a encarnação do sentido dela, do homem universal comprometido com  os valores fundamentais da vida, da dignidade humana e da mediação de luz e solidariedade para com os que sofrem os infortúnios de mundo injusto por natureza e desumano por conivência.

Waldeck Alves

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