terça-feira, 10 de abril de 2012

Um livro provocativo



Quais são nossos deveres para com os outros como pessoas de uma sociedade livre? O governo deve taxar o rico para ajudar o pobre? O livre mercado é justo? Pode ser errado, às vezes, falar a verdade? Matar pode ser moralmente necessário? É possível, ou desejável, legislar sobre a moral? Os direitos individuais e o bem comum conflitam entre si? 


O curso "Justiça" de Michael J.Sandel é um dos mais populares e influentes na Universidade de Harvard. Quase mil alunos aglomeram-se no anfiteatro do campus para ouvir Sandel relacionar as grandes questões da filosofia política aos mais prosaicos assuntos do dia e, neste outono, a rede pública de televisão transmitirá uma série baseada em suas aulas. 

Justiça oferece aos leitores a mesma jornada empolgante que atrai os alunos de Harvard. Este livro é uma exploração investigativa e lírica do significado de justiça que convida os leitores de todas as doutrinas políticas a considerar as controvérsias familiares de maneira nova e iluminada. Ação afirmativa, casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, serviço militar, patriotismo e protesto, os limites morais dos mercados - Sandel dramatiza o desafio de meditar sobre esses conflitos e mostra como uma abordagem mais firme da filosofia pode nos ajudar a entender a política, a moralidade e também nossas convicções. 

Justiça tem vida, provoca o raciocínio e é sábio - uma nova e essencial contribuição para a pequena prateleira dos livros que abordam, de forma convincente, as questões mais difíceis da nossa vida cívica. 

*Elogios a JUSTIÇA:

"Michael J.Sandel é um dos mais importantes filósofos desta geração porque ele mescla um incansável espírito questionador a um comprometimento profundo com a ideia de um bem comum. Justiça é Sandel no que ele tem de melhor: quaisquer que sejam os seus pontos de vista, o estilo agradável de Sandel vai atraí-lo, forçando-o então a reavaliar seus conceitos e desafiando-o a questionar o modo de pensar comumente aceito. Mas Sandel não o abandonará em uma ilha de ceticismo. Ele nos chama para uma forma melhor de fazer política e para um modo mais enriquecedor de vivermos nossas vidas." 

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